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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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aditivos para concreto
do Mundo e Olimpíadas. “Para os
próximos anos a perspectiva é de
um aumento da demanda em fun-
ção de obras de caráter habitacional
e de infraestrutura”, prevê Faria, da
Vedacit/Otto Baumgart.
Mariana, da Grace, informa que o
consumo de aditivos para concreto
tem aumentando muito nos últi-
mos anos. “Hoje, a maior parte dos
concretos dosados em central usam
algum tipo de aditivo em sua com-
posição, principalmente com o ob-
jetivo de se melhorar a plasticidade
ou aumentar o tempo de transporte
do concreto até a obra, e também
pelo aumento no volume de concre-
to produzido no Brasil em função
do aumento da quantidade de obras
(infraestrutura, residencial ou co-
mercial).”
Marina, da CP Kelco, também
afirma que os mercados de constru-
ção civil e de produtos para decora-
ção e DIY vêm crescendo continua-
mente nos últimos anos, fortemente
direcionado pelas demandas e in-
vestimentos públicos e privados em
infraestrutura e pelo aumento do
crédito e consumo por parte das di-
ferentes classes sociais. “Tudo isso
leva ao aumento na demanda e con-
sequente oferta de soluções e produ-
tos inovadores que contemplem não
somente performance, mas conveni-
ência, sustentabilidade e alta quali-
dade ao consumidor final. Tudo isso
leva à crescente necessidade por tec-
nologias diferenciadas e mais ver-
des de processamento, formulação
e construção, o que está fortemente
alinhado à proposta de soluções que
a CP Kelco tem a oferecer por meio
da marca de produtos Kelco Crete.”
Granato, da Viapol, anuncia que
o mercado de aditivos para concreto
acompanha o consumo de cimento
e concreto, que, por sua vez, seguem
a evolução do setor da construção
civil. “Isso indica que nos últimos
anos, com o aquecimento deste mer-
cado, ampliou-se o consumo de adi-
tivos, bem como as especificidades
destes produtos e a qualidade dos
aditivos que chegam ao mercado. A
expectativa é que o setor se mante-
nha aquecido, tendo em vista que o
concreto é a base para as principais
obras estruturais que estão sendo e
que serão ainda realizadas no País.”
Já Buzeto, da BASF, destaca um
amadurecimento tecnológico cons-
tante nesse mercado. “O grau de
profissionalização, puxado pelo au-
mento da demanda por concretos
de desempenho superior, tanto no
estado fresco quanto no estado en-
durecido, e a alta competitividade
do mercado fazem com que as pers-
pectivas para o futuro sejam pro-
missoras no tocante à introdução de
novas tecnologias.”
Para o diretor operacional da
Hagen do Brasil esse mercado tem
crescido proporcionalmente aos
movimentos da construção civil no
Brasil. “Isto é, está em franca expan-
são e continuará assim nos próxi-
mos cinco anos. Embora haja sinais
de retração no mercado imobiliário,
grandes obras civis no Brasil conti-
nuam a existir, com e sem o interes-
se do governo, o que contribui para
o aumento das vendas de produtos
químicos para construção civil.”
Ricardo Faria, do departamento comercial da
Vedacit/Otto Baumgart
José Eduardo Granato, gerente comercial da
área de química para construção da Viapol
Marcelo Nogueira, do departamento
de vendas e tecnologia para a área do
Mercosul da Kryll
16 tanques de produtos podem ra-
pidamente ser preenchidos e trans-
feridos para caminhões, tambores e
contêineres, atendendo o mercado
nacional e sul-americano”, divulga
Granato.
A Air Products também possui
todas as normas internacionais. “So-
mos uma empresa global com fá-
bricas na Europa, EUA e Ásia, e por
isso, trabalhamos dentro de todas as
normas”, enfatiza Matta.
Previsões de crescimento
Omercado de aditivos vemacom-
panhando o crescimento muito for-
te do setor da construção civil, e a
tendência é que esse crescimento se
intensifique por causa das obras do
governo com o PAC (Programa de
Aceleração do Crescimento), Copa