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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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Pisos Epóxi e Poliuretano
finida ou até um revestimento com
alta espessura, resistente ao tráfego
pesado, como por exemplo, de em-
pilhadeiras.
Enfim, são inúmeras vantagens
que apresentam os pisos:
•Alta resistência mecânica, quí-
mica e abrasiva;
•Elevadas propriedades mecâni-
cas (compressão, tração, flexão, im-
pacto e abrasão) e choque térmico;
•Aplicação sobre qualquer tipo
de superfície como concretos an-
tigos, novos ou danificados, com o
mesmo grau de eficiência;
•Versatilidade no processo com
acabamento adequado a qualquer
tipo de atividade: liso, texturado ou
antiderrapante;
•Liberação para trânsito em até
12 horas;
•As juntas são abertas e devida-
mente tratadas com materiais flexí-
veis especiais para evitar trincas e
rachaduras;
•Faixas e rodapés à base de resina
epóxi complementam o trabalho;
Manutenções, reparos lo-
calizados ou mudanças de leiaute
podem ser feitos de maneira simples
e eficaz, uma vez que a resina epóxi
oferece perfeitas condições de cura
nos revestimentos já realizados;
Monolíticos (sem juntas),
Carlos Russo, diretor técnico da Adexim-Comexim
fazendo com que a lim-
peza do local seja feita
de maneira mais rápi-
da, fácil e eficaz;
•A luminosidade do
ambiente fica maior,
tornando o local de
trabalho mais claro e
agradável;
•Impermeável, não
absorve graxas, óleos
ou sujeiras;
•Rápida aplicação;
•Disponível em di-
versas cores;
•Rodapé meia cana (tipo hospi-
talar).
Epóxi x Poliuretano
As denominações epóxi e poliu-
retano referem-se ao tipo de resinas
e suas respectivas estruturas quími-
cas. Em geral, os sistemas epóxi são
mais rígidos, apresentam melhor
resistência química e à abrasão, e
custo menor. “No entanto, são pro-
dutos que amarelam facilmente,
sendo bastante sensíveis à luz, e
mais indicados para aplicações inte-
riores. Já os sistemas poliuretânicos
conseguem aliar flexibilidade e boa
resistência á abrasão, além de serem
bastante resistentes à luz, podendo
ser aplicados em ambientes exterio-
res”, explica Sergio Rubio, gestor téc-
nico da quantiQ, acrescentando que
os sistemas epóxi são indicados para
superfícies industriais de alto tráfe-
go e em situações onde se requeira
maior resistência química. “Já os
pisos PU apresentam maior flexibi-
lidade e são aplicados em situações
onde essa característica é requerida
ou desejada.”
Para Gustavo So-
ares, gerente de ma-
rketing regional de
químicos para cons-
trução da BASF, a
principal diferença
entre os pisos está no
tipo de tecnologia,
como os próprios no-
mes indicam, e na re-
sistência aos raios ultravioleta. “Os
pisos em epóxi, além de amarelarem
ao longo do tempo, não resistem aos
raios UV, não podendo ser expos-
tos diretamente ao sol. Já os pisos
em poliuretano não possuem essas
desvantagens, além de serem ligei-
ramente mais resistentes ao desgaste
por abrasão e a alguns agentes quí-
micos.Por via de regra, os sistemas
em poliuretano são mais indicados
para áreas externas ou onde busca-
-se uma maior durabilidade ao des-
gaste.”
O processo de escolha por uma
solução em pisos epóxi e poliure-
tano não é simples e inclui mui-
tas variáveis que muitas vezes são
desconhecidas do proprietário da
indústria ou do usuário final. “O
comprador precisa estar atento ao
tipo de produto que está adquirindo
e solicitar ao fabricante laudos inde-
pendentes e referências de obras que
demonstrem a durabilidade do piso,
resistência a agentes químicos, resis-
tência a variações de temperatura e
ainda segurança para uso em áreas
úmidas. Infelizmente, é comum en-
Katia Soto Fernandez Carbone, supervisora de vendas
de materiais e orçamento de projetos da Ancobras
“É importante lembrar que de nada adianta
o cliente adquirir produtos da melhor
qualidade, dos melhores fabricantes, e
contratar equipes não especializadas para
a aplicação.” Iara Paes de Almeida, gerente
técnica e comercial da Masterpoxy