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CONSTRU
CHEMICAL
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gestão
ANA investe em projetos de gestão e uso
racional da água em edifícios públicos
municipais
Serão destinados R$ 3 milhões a projetos que difundam boas práticas de conser-
vação da água, de preferência, realizados por escolas públicas municipais
O uso inadequado de água é um problema que exis-
te em diversas regiões urbanas do Brasil e até mes-
mo em edifícios públicos. Sabendo disso, a Agência
Nacional de Águas (ANA) está com um edital aberto
para selecionar projetos de gestão e uso racional de
água em edificações públicas de órgãos municipais
da administração direta ou indireta. As propostas
podem ser enviadas até 17 de setembro pelo portal do
Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv):
Segundo prevê o edital, serão selecionados cinco
projetos – um para cada região do País –, os quais
receberão, por meio da assinatura de convênios,
R$ 3 milhões em transferências de recursos para
os municípios selecionados. Caso haja disponibili-
dade orçamentária, o total de recursos e o núme-
ro de projetos poderão ser ampliados pela ANA. O
apoio financeiro será oferecido a projetos difusores
de boas práticas de conservação e uso racional da
água, com preferência a iniciativas em escola públi-
cas municipais. Em 17 de julho aconteceu a publica-
ção da primeira lista de escolhidos do primeiro dos
quatro lotes de propostas divulgados durante esta
seleção. Para mais informações, envie e-mail para
.
O apoio técnico e financeiro a ser dado pela ANA
vale para as seguintes ações em edificações públicas:
eliminação de vazamentos em sistemas de reserva e
distribuição de água; reparo e modernização de equi-
pamentos hidráulico-sanitários; medição setorizada
(em banheiros e cozinhas, por exemplo) e medição
independente para as diferentes fontes de abasteci-
mento (concessionária, água de chuva, água de re-
úso), se houver; capacitação dos servidores que tra-
balham na edificação; e ações educacionais sobre a
importância da conservação e uso racional da água
para o ser humano e para o meio ambiente, abran-
gendo pelo menos os frequentadores da edificação e
pessoas a elas relacionadas.
Todas essas iniciativas devem obrigatoriamen-
te constar do projeto, mas a instituição proponente
poderá sugerir, com as devidas justificativas, outras
modalidades de ações de promoção da conservação
e do uso racional da água, conforme a situação veri-
ficada na edificação pública que sofrerá as interven-
ções. Um exemplo de reúso e aproveitamento de água
de chuva é o uso dessa água não potável nas edifica-
ções para lavagem de pisos, descarga de vasos sanitá-
rios e irrigação de jardins.