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aditivos para argamassa
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tempo de pega, entre outras características. Trata-se de uma gera-
ção avançada de aditivos que vêm substituindo outras tecnologias.”
Já Marina Gallo Boldrini, gerente de marketing Food e C&I da CP
Kelco na América Latina, explica que os aditivos têm função espe-
cífica de modificar e otimizar a reologia do sistema à base de con-
creto, influenciando positivamente nas propriedades de fluidez,
controle de água e robustez, efeito sinérgico com superplastificantes,
controle de coesão, facilidade de manuseio, bombeamento e pro-
cesso, homogeneidade na dispersão e estabilização de agregados,
controle e qualidade em sistemas pigmentados, flexibilidade e qua-
lidade na moldagem e autonivelamento, entre outras propriedades.
Adriana Batista, gerente de vendas da Thor, se lembra de outra ca-
racterística importante dos ativos de argamassa: antibactericidas. “O
biocida preserva o filme formado pelo rejuntamento quanto ao cres-
cimento de fungos nas aplicações internas, e contra fungos e algas
nas aplicações externas, garantindo uma boa preservação quanto ao
crescimento de microrganismos no rejunte aplicado ao longo de sua
vida útil.”
A Ipel também dedica esforços em criar soluções de controle mi-
crobiológico para diversos segmentos, incluindo a área de argamas-
sas e rejuntes. “Nossos aditivos têmcomo função evitar a degradação
das argamassas pela contaminação microbiológica, preservando sua
integridade e agregando valor ao produto final. Além disso, nossa
linha de antimicrobianos pode conferir ação antibacteriana para re-
juntes internos, proporcionando ambientes mais limpos e saudáveis”,
conta Giovanni Caritá Júnior, diretor industrial e P&D da Ipel.
PosicionamentodosaditivosdeargamassanoBrasil
O mercado de argamassa no Brasil vive um momento bas-
tante interessante, buscando soluções para processos construti-
vos mais modernos e por produtos com melhores performances,
como, por exemplo, os revestimentos de grandes formatos ofere-
cidos no mercado, que exigem produtos de elevado desempenho.
Amaioria dos fabricantes de aditivos está satisfeita com o atual posi-
cionamento do produto nomercado brasileiro e enxerga espaço para
aumento nas vendas, devido ao déficit habitacional do País. “É um
mercado de grande potencial, que temapresentado crescimento gra-
dual nos últimos anos. Vale destacar que a construção civil tem sido
um dos setores base do crescimento do País e a expectativa é de que
semantenha dessa forma por diversos anos, tendo emvista a elevada
necessidade do Brasil em termos habitacionais e de infraestrutura”,
defende Daniel Nascimento, representante técnico comercial da área
de construção civil da Evonik.
José Eduardo Granato, gerente comercial da área de química
para construção, da Viapol, segue linha de pensamento bem simi-
lar. “Acreditamos que é um mercado já consolidado e com grande
potencial de crescimento, tendo em vista os avanços que o País pre-
cisa fazer na área da construção civil, incluindo as obras de infraes-
trutura e a necessidade de redução do enorme déficit habitacional.”
Já Samuel Oliveira, gerente de mercado de construção da Makeni,
foca nos altos custo para se produzir no Brasil. “Os altos valores de
importação e a falta de investimentos empesquisa e desenvolvimen-
to têm freado a evolução tecnológica do País, e os aditivos para arga-
massa não são exceção.”