REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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ENTREVISTA
ca de éter de celulose. Se você quer
fazer um balanceamento de custo
da fórmula sem perder proprieda-
des de performance você pode ter
economia em alguns dos aditivos e
em alguns dos componentes dessa
fórmula, ou seja, tem-se um custo
benefício otimizado.
REVISTA CONSTRUCHEMICAL
- Como a senhora avalia a recep-
tividade do mercado brasileiro
para esses produtos?
ROBERTA ISSA -
Já começamos
ver uma mudança cultural nesse
sentido, justamente por esses gar-
galos de mão de obra e de produ-
tividade, principalmente as grandes
construtoras que estão focadas nas
obras de infraestrutura e nas obras
residenciais de grande porte já vêm
buscando essas alternativas. Então,
já se começa a contabilizar o custo
total, entre se usar uma argamas-
sa de revestimento industrializa-
da versus a argamassa ‘virada’ em
obra, sendo que na primeira opção
pode-se ter um ganho de até três
vezes mais na produtividade. Já nas
argamassas de projeção é possível
ter um ganho de produtividade de
até seis vezes na aplicação.
REVISTA CONSTRUCHEMICAL
- Desde janeiro, os fabricantes de
argamassas podem identificar a
marca Dow nos produtos da Ci-
mental desenvolvidos a partir de
aditivos Dow de alta qualidade.
Isso pode ser um fator gerador de
negócios?
ROBERTA ISSA -
Com essa pro-
posta o nosso objetivo é demonstrar
essa parceria, é formalizar o que já
era feito. Sabemos que a marca da
Dow é bastante forte e reconhecida
e anunciamos esse co-branding jus-
tamente com o objetivo de dar visi-
bilidade para o mercado dessa par-
ceria, além de fortalecer ainda mais
o comprometimento da empresa no
atendimento do mercado local.
REVISTA
CONSTRUCHEMI-
CAL - Espera-se que a construção
civil cresça acima do PIB para os
próximos anos, em função do
alto déficit habitacional de mora-
dias e de obras de infraestrutura.
Qual a expectativa da Dow nesse
sentido?
ROBERTA ISSA -
Nós temos uma
expectativa mais otimista, de um
crescimento mais agressivo, justa-
mente por estarmos posicionados
em alguns segmentos onde vemos
uma necessidade de mercado para
maior utilização de nossos produ-
tos.
REVISTA
CONSTRUCHEMI-
CAL - Como a senhora avalia o
mercado de argamassa levando
em conta essas necessidades?
ROBERTA ISSA -
Os éteres de
celulose vão apoiar nessa necessi-
dade de industrialização e na me-
lhoria dos métodos construtivos,
mas temos também a nossa linha
de acrílicos, que inclui o Telhado
Frio, que é uma tecnologia de co-
bertura de telhados que apoia no
conforto térmico das construções.
Quando fazemos contato com o
Greenbuilding Council e vemos
que está aumentando exponencial-
mente o número de novos empre-
endimentos que estão buscando a
certificação de sustentabilidade,
vemos também um futuro promis-
sor para a área de acrílicos.
A Dow Brasil é membro-funda-
dor do GBC Brasil e uma das prin-
cipais patrocinadoras do progra-
ma “One Degree Less” - Um Grau
a menos -, um compromisso com
o clima e o bem-estar das cidades.
Essas parcerias se consolidam por
meio do desenvolvimento de ma-
teriais e tecnologias que colabo-
ram para a sustentabilidade das
construções.
REVISTA
CONSTRUCHEMI-
CAL - Em que consiste a tecnolo-
gia do Telhado Branco?
ROBERTA ISSA -
O Telhado
Branco reduz a temperatura, com-
bate o excesso de CO2 e evita o
aquecimento global. O simples ato
de revestir o telhado pode signifi-
car uma diminuição de até 6ºC no
interior do imóvel e de aproxima-
damente 18ºC na superfície do te-
lhado ou da laje.
Os revestimentos elastoméricos
de última geração para Telhados
Brancos são ecologicamente cor-
retos por proporcionarem um aca-
bamento reflexivo, uniforme e du-
radouro, protegendo as edificações
contra o desgaste e melhorando a
eficiência energética, além de re-
duzir custo de manutenção e pro-
longara vida útil das construções.
Na época em que foi lançado o
“OWalocel Xactvemjustamenteapoiaromercadoem
conseguiratenderessasnecessidadesdemaiordesempenho
dasargamassas.Eleéuméterdecelulosequetrazumasérie
debenefícios,masoseugrandediferencialdizrespeitoa
sustentabilidade”