Revista ConstruChemical - Edição 29

REVISTA CONSTRU CHEMICAL 8 SELANTES melhorar, é um sinal de crescimento. Nossa expectativa é de que a economia vai dar sinais de melhora nos próximos meses. No seg- mento automotivo também atuamos com reposição, por exemplo, na troca de parabrisas, ou na parte de blindagem dos carros. Atua- mos comPUs selantes híbridos. Nossos resultados vêm de um con- junto de ações que abrange desde uma ótima administração, um corpo técnico experiente, equipamentos de laboratório e de produ- ção de primeira. Esse é o segredo do nosso crescimento e sucesso. Portanto, primamos pela qualidade, sempre.” Foggi enfatiza que aQualitá está sempre procurando novos pro- dutos e o seu negócio é o desenvolvimento desses produtos. Des- sa forma, atende desde o pedido vindo do cliente, que solicita um produto específico para aquela aplicação; até os desenvolvimentos próprios, aqueles que a empresa indica aomercado. “Por exemplo, vamos lançar nos próximosmeses um produto com densidademe- nor, para ganhar em custo e em qualidade. No Brasil ninguém tem essa tecnologia, vai ser uma inovação, respeitando também as certi- ficações de qualidadedo setor emprodutos para selagem (ISO9600 e outras). Vai ser uma grande vantagem frente aos nossos concor- rentes, pois nossos clientes querem sempre amelhor especificação visando omelhor preço.” ALERTAPARAOMERCADO Os executivos daQualitá estão empenhados em fazer um trabalhode esclarecimentopara omercado acerca de algumas práticas que estão levando o setor de selantes para um caminho errado. Estão aparecendo alguns fabricantes colocandoo setorna contramãodaqualidade edodesenvolvimento. “Eles estão indona contramão da qualidade internacional, não só no segmento de poliuretanos, mas de silicones, acrílicos e outros. Ao invés de vendermais produto pelomesmo preço, estão colocandomenos produto dentro do cartucho para baixar o custo, só que o usuário final não percebe, porque o cartucho, em si, tem omesmo tamanho por fora. Ou seja, apesarde teromesmopeso, porqueelesaumentamadensidadedoproduto, têmmenorquantidadeemvolume, que é o que vale”, alerta Foggi. Buarque explica que, pormais que os compradores sejam profissionais da área, engenheiros etc., isso acabapassandodespercebidoporqueoprodutoficamais pesadoqueonormal. “Nós não compactuamos com isso e não vamos entrar nesse tipo de negócio. Na Europa e nos EstadosUnidos se vende volume, enãopeso. Éocontráriodoque se faznoBrasil. Existeumabrechana legislaçãoquepermiteque, ou se coloque volume, ou se coloque pesona identificaçãodo cartucho. Na verdade, deveriam ser colocados os dois, peso e volume, para garantir que a qualidade doproduto seja sempre amesma”, ressalta Foggi, lembrandoque, hámuito tempo, havia essa exigência,mas hoje só se coloca opesona embalagem, oque acaba prejudicandoo consumidor final, porque elefica atado aopeso enão aovolume. Buarquemostraagravidadedaprática, exemplificandoque, sehouverum serviçoondeoprodutodaQualitá possibilita a realização de 100metros lineares, o produto de outros fabricantes, nestasmesmas condições, por termenor volume, será suficientepara realizar apenas 80%do serviço. Foggi relata que aQualitá vende sachês de 600ml com 920 gramas e tem fabricante vendendo o sache com 800gecom540ml, levandooconsumidoraacharqueestácomprandomaisproduto, quandonaverdadeeleestá levandomais peso. “Os tubos são iguais na embalagem, mas internamente eles têmmenor volume. Os nossos tubos têmpeso líquidode290ml eo concorrente tem230ml.No entanto, naprateleira eles são iguais em tama- nho enopeso.” Dessa forma, os executivos relatamque oobjetivo é alertar os consumidores sobre isso e coibir essa prática. “Nosso trabalho, hoje, está focadoexatamenteemdiminuiradensidadedoproduto, oque realmentediminuiria também os custos. Esse é o caminho, porque apenas deixar o produtomais pesado prejudica sua qualidade”, conclui Buarque.

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