Revista ConstruChemical - Edição 30

REVISTA CONSTRU CHEMICAL 17 ADITIVOS PARA CONCRETO PLASTIFICANTE, INDISPENSÁVEL NO CAN- TEIRO Existe uma ampla gama de aditivos com características diferentes e cada vez mais de- senvolvem-se novas tecnologias a fim de se obter características específicas em aplicação. Entre os principais aditivos, os plastificantes têm o objetivo de reduzir o teor de água no concreto, deixar a massa mais fácil de ser tra- balhada, obtendo melhor fluidez e diferente slump . “Os aditivos plastificantes são indica- dos para obras onde o concreto tem que ter uma maior fluidez, pois eles permitem uma melhor resistência na zona de transição do concreto”, descreve Roberto Gagliardi, ge- rente da J.Reminas. Além dos plastificantes, outros aditivos são utilizados no traço, com ação de antiespumante, também conhecidos como desaerantes, que diminuem a porcentagem de ar agregada no con- creto, consequentemente aumentando sua resistência mecânica. Também é possível notar uma tendência a fabricar aditivos customizados para proje- tos específicos de grande volume de concreto ou que exijam características muito específicas para o aditivo. PANORAMA DOS ADITIVOS NO BRASIL O mercado de aditivos para concreto é bastante promissor no país, visto a existência de deficiência na infraestrutura nacional. Rodrigo Silva, co- ordenador de marketing da Sika, analisa que em países desenvolvidos, a exemplo dos Estados Unidos e da Europa, a construção é mais industriali- zada, e boa parte está focada em usinas de concreto e pré-fabricados. “Em contrapartida, a maior parte do consumo de cimento no Brasil ainda é re- presentada pelo pequeno consumidor, o qual não faz uso de aditivos, indicando que o setor construtivo brasileiro ainda é consideravelmente artesanal e informal”, acredita Silva. A utilização de aditivos para concreto no Brasil é relativamente nova se comparada aos Estados Unidos e Europa, e muitos avanços podem e devem ser feitos para o crescimento de sua utilização. Sérgio José Feital Junior, engenheiro químico e suporte técnico da Polyorganic, enxerga grande poten- cial de crescimento no país, apesar das dificuldades encontradas. “O Brasil apre- senta chances de crescimento quando comparado a outros mercados, como a Europa e os Estados Unidos, onde se utiliza em média 80% do concreto aditi- Thalita Bacci, coordenadora para as linhas de sílica da Evonik Sérgio José Feital Junior, engenheiro químico e suporte técnico da Polyorganic

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