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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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A química na construção civil
no B2C a questão custo é o mais im-
portante e a maior preocupação fica
por conta do acabamento da obra,
como as tintas e revestimentos.”
Existe também a possibilidade de
segmentar por aplicação. Nesse caso,
o setor de infraestrutura é o que mais
se destaca no País, de acordo com
Viviane. “Novas tecnologias colabo-
ram para o melhor desempenho nas
obras e também contribuem para a
redução de custos, desde produtos
como os superplastificantes que re-
duzem o consumo de água e cimen-
to até os que protegem as estruturas
por longos anos, como é o caso da
poliureia. Desenvolvido nos labora-
tórios da Huntsman, o elastômero
de poliureia tem uma incrível versa-
tilidade de aplicações na construção
civil, inclusive em condições muito
críticas. A expectativa de durabili-
dade em alguns casos pode passar
de 30 anos”, argumenta Viviane.
Mercado atrativo
Com o aumento do mercado de
construção civil no País, as empre-
sas globais estão focando suas es-
tratégias de crescimento por aqui
também. Esse ritmo acelerado esti-
mula ainda mais os investimentos
de empresas estrangeiras no País.
“A Huntsman vem apostando nes-
se mercado e está revisando sua
estratégia para os próximos anos.
Outras empresas importantes do
globo estão expandindo suas ins-
talações no Brasil. Acredito ainda
que as empresas brasileiras também
estejam de olho nesse mercado e se
organizando para ganhar market
share”, observa Herminio Muchon
Filho, também gerente de contas da
Huntsman.
O gerente de mercado da Aromat,
Hamilton Oliveira, tem observado
um aumento nos investimentos de
players internacionais. “O mercado
brasileiro assumiu um papel funda-
mental para empresas que buscam
ampliar sua participação em merca-
dos emergentes. O déficit habitacio-
nal no País sempre foi elevado, e a
demanda, retraída pela falta de cré-
dito. Assim que se facilitou acesso ao
crédito observamos plena expansão
do mercado, atraindo a atenção do
exterior”, ressalta, justificando que
o Brasil evoluiu nos últimos anos,
mas ainda tem muito para desen-
volver até atingir níveis similares ao
de mercados desenvolvidos. “No-
Daniel Arruda, gerente de marketing
estratégico da Dow
MarianaMichetti, líder de marketing e
comunicação América da Grace Construction Products
Herminio Muchon Filho, gerente de contas, Viviane
Remondini, gerente de desenvolvimento de negócios, e
Kleber Bolssonaro Peres, gerente de contas da Huntsman
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