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CONSTRU
CHEMICAL
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aditivos para concreto
Carlos Russo, diretor técnico da Adexim-Comexim,
destaca a microesfera oca de cerâmica, pois é um produto
natural e totalmente ecológico. “Oferecemos simplesmen-
te a redução do peso da obra com as economias relativas a
essas aplicações. Esse produto é obra da natureza e nosso
controle é limitado ao controle de tamanho de partícula. Os
microesferas ocas de cerâmica são produtos do resíduo das
chaminés de geração de energia com o uso de carvão mine-
ral. O resíduo das chaminés é injetado em lagoas onde esse
resíduo borbulha, formando esses microesferas ocas. Dessa
forma, o produto não tem qualquer interferência na nature-
za. Aliás, o seu processo produtivo evita que os resíduos das
chaminés cheguem à atmosfera.”
Cuidados na utilização
Existe uma série de cuidados práticos que devem ser
seguidos para a obtenção dos melhores resultados na uti-
lização de aditivos para concreto. “Os principais são a ve-
rificação da compatibilidade entre o cimento e o aditivo,
condições de temperatura durante a utilização, situações
adversas, como troca dos materiais que compõe o traço
também devem ser levados em consideração para que o
aditivo atinja o máximo de desempenho”, informa Buzeto
da BASF.
Para Marina Gallo Boldrini, gerente de marketing para
América Latina da CP Kelco Brasil, cada aditivo tem sua
particularidade quanto à forma de uso. “A família de solu-
ções inovadoras em VMA de alta performance da CP Kel-
co, conhecida como Kelco Crete, traz diferentes benefícios
e vantagens ao formulador: os produtos são flexíveis na do-
sagem e forma de uso. Os níveis de uso são extremamente
baixos (utilizados ao redor de 0,01-0,05%, peso da água),
podendo ser adicionado, como pó os sistemas de mistu-
ras em pó ou em soluções aditivas ou até preparado com
água na obra. A dispersão e a hidratação da família Kelco
Crete são muito eficientes e rápidas, permitindo redução
do tempo de operação, bombeamento, autonivelamento,
enchimento de vigas com excelente acabamento superficial
ou de molde, controle de coesão e água, com altíssima per-
formance. Tais aditivos são altamente compatíveis com as
matérias-primas e processos tipicamente empregados pela
indústria, incluindo as novas gerações de superplastifican-
tes, atuando como agente de sinergia e otimização da fun-
cionalidade de tais sistemas”, explica.
André Dytz, diretor operacional da Hagen do Brasil,
afirma que para consumos de cimento iguais ou superiores
a 200kg/m³ os efeitos de utilização de aditivos plastificantes
são facilmente observados. “No caso de concretos magros
de teor de cimento, na ordem de 150kg/m³ ou menos, o
uso de plastificantes não é tão eficiente ou econômico,
podendo-se utilizar um aditivo incorporador de ar. Fato
importante a ser observado na adição de aditivos é a do-
sagem recomendada, mas em adição à dosagem deve ser
cuidadosamente observada a qualidade dos agregados que
compõem o concreto, como areia, brita e cimento. A água
é fator muito importante na composição do concreto em
adição aos efeitos dos aditivos. Dessa forma, além da pró-
pria quantidade a ser colocada na massa, a água presente
na areia deve ser considerada quantificada e descontada da
água a ser adicionada.”
Faria, da Vedacit/Otto Baumgart, lembra que
os aditivos não transformam um concreto mal
dosado e mal manuseado em um concreto bom,
ou seja, eles aprimoram certas características
positivas do concreto acabado, adequando-o às
exigências da obra e do projeto. “O uso dos adi-
tivos deve ser criterioso. Recomendamos sem-
pre um estudo prévio para cada situação, pois o
comportamento varia de acordo com a nature-
za, dosagem e tipo de cimento e dos agregados.
Depende também da temperatura ambiente e
dos processos de lançamento, adensamento,
cura etc. É necessário que os profissionais co-
nheçam bem as características dos produtos
existentes, como desempenho, modo de usar
e contra-indicações, podendo tirar o máximo
proveito dos grandes benefícios proporciona-
dos pelos aditivos.”
Granato, da Viapol, também ressalta que é
preciso ter ciência de que para cada aplicação
há um produto mais indicado, que resultará em
melhores benefícios e efeito mais adequado a
cada necessidade. “Por isso, é preciso analisar as
(Crédito: Viapol)