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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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O ano de 2012 já está passando de
sua metade e, aos poucos, estamos
vendo um cenário que tem tudo para
ficar estagnado na economia interna-
cional, gerando incertezas que afetam
as economias dos países de 1º mundo
e, a recobo, resvalam nas nações em
desenvolvimento.
O clima na zona do Euro não vai
nada bem, com a Grécia puxando
a fila de países que estão quase sem
reservas cambiais e passam por uma situação financeira ruim, com alto endivi-
damento e com os bancos pedindo socorro, como é o caso da Espanha, o mais
urgente. E quando os bancos estão pedindo socorro, a situação já está bem com-
plicada, vide o que aconteceu recentemente nos EUA, provocando a que, talvez,
foi a maior crise mundial.
Alheio a tudo isso, o Brasil vem tocando sua economia e reunindo condições
para avançar no seu desenvolvimento, que vem fluindo de forma desenfreada
nos últimos anos. Apesar de alguns segmentos estarem sofrendo com a alta do
Dólar e com alguns reflexos da crise lá fora, o País vai bem e o segmento da
construção civil é um dos que impulsiona o País para frente e traz grande alento
para a economia nacional.
Um dos grandes motivos para esse crescimento são os grandes eventos que
o País deve sediar nos próximos anos (Jogos Olímpicos e Copa do Mundo) que
estão demandando obras de infraestrutura em estádios, estradas, transportes
etc,, para receber a contento os estrangeiros que aqui virão para prestigiar esses
eventos. Além disso, a grande demanda reprimida de imóveis residenciais está
começando a ser sanada pela oferta de crédito dos bancos estatais e privados,
inclusive com linhas de financiamento de longo prazo (a Caixa estendeu, recen-
temente, para 35 anos o prazo para essa modalidade de financiamento). Some-
-se aí, também, as linhas de financiamento para reforma e os investimentos do
Governo para as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Dessa forma, o Brasil vem se destacando na construção civil e, inclusive, com
tecnologia, processos e técnicas em consonância do que existe de mais desenvol-
vido no mundo, atendendo também requisitos de sustentabilidade, o que pode
ser constatado no conteúdo da entrevista do mês com Paulo Vegette, da Dow
Brasil, e nas principais reportagens desta edição da Revista ConstruChemical.
Apesar das incertezas do mundo lá fora, é preciso acreditar e investir no País,
aproveitando as medidas para aumentar o consumo interno e fazer do Brasil
essa verdadeira potência a que ele está destinado e que, finalmente, parece estar
chegando. E o setor da construção civil vai ser crucial nesse processo, como
um dos mais importantes, talvez o principal para que o País se consolide nas
próximas décadas.
Boa Leitura!
Marcos Mila
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Ano 1 | Nº 02 - Maio/Junho 2012
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