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A demanda por produtos técnicos está aquecida
em todos os segmentos, segundo Gustavo Soares,
marketing regional de químicos para construção da
BASF. “O contínuo crescimento do segmento resi-
dencial, os projetos de infraestrutura e os estádios
para o mundial de futebol são drivers importantes
que tem impulsionado o mercado de impermeabi-
lizantes e em especial as soluções técnicas, como
as membranas de poliuretano. Ao mesmo tempo, a
economia aquecida em diversos setores tem ocasio-
nado a falta de mão de obra especializada em diver-
sos setores e, em especial, na construção civil. Em
diversas regiões e para diferentes projetos o custo
de mão de obra subiu muito acima da inflação nos
últimos anos.”
Na opinião de José Eduardo Granato, gerente
técnico-comercial da Viapol, o mercado de cons-
trução civil está em forte ritmo de crescimento e
os impermeabilizantes poliuretânicos estão come-
çando a crescer com a adoção de sistemas já consa-
grados no mercado americano e europeu, como por
exemplo sistemas de impermeabilização à base de
poliuretano aromático mais acabamento alifático e
acabamento antiderrapante, para tráfego de pessoas
ou veículos diretamente sobre a impermeabilização,
dispensando proteções mecânicas e revestimento
com pisos cerâmicos, dentre outros. “No entanto,
considerando a demanda de outros sistemas, princi-
palmente de base asfáltica, o mercado é ainda muito
pequeno para os poliuretanos”, observa.
Porém, apesar dessa observação de Granato, as
perspectivas são boas. “O mercado nacional está se
abrindo agora para novas tecnologias nesse segmento
de impermeabilização. De maneira geral ainda somos
muito conservadores com as tecnologias já existentes,
principalmente asfálticos, nos adaptando e recebendo
aos poucos essas ‘novidades’ em nosso mercado”, en-
tende o gerente de especificações e projetos da Weber
Saint-Gobain, Mauro Ribeiro de Marins, justifican-
Eliene Ventura, gerente técnica da
Vedacit/Otto Baumgart