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impermeabilizantes poliuretânicos
cipalmente nas grandes obras, e de
popularização do sistema. “Devem
aumentar as especificações, tendo
em vista a grande durabilidade e
qualidade do sistema, e acelerar o
processo de inovação tecnológica.
Ainda temos muito a conhecer e a
diversificar nas formulações para
usos mais específicos. Apesar de
este sistema ser amplamente utili-
zado na Europa e Estados Unidos,
muitas novidades em termos de
novas matérias-primas de polióis
e isocianatos não chegavam até o
Brasil por conta do baixo consumo
e pelos mercados consolidados e
aquecidos do exterior. Agora, com
o crescimento da construção no
Brasil e a recente crise nos tradi-
cionais mercados, têm se aberto
muitas possibilidades e facilitado a
inovação tecnológica.”
A preocupação com imperme-
abilização, segundo Camargo, tem
aumentado a cada dia. Com a re-
cente publicação da norma de de-
sempenho das edificações e o maior
conhecimento dos formadores de
opinião a respeito da importância da
impermeabilização para a qualidade
e durabilidade das estruturas, o con-
ceito da impermeabilização tem se
firmado. “Cursos, palestras, contra-
tação de projetos e consultorias têm
se tornado mais frequentes, porém
ainda esbarramos muito na questão
orçamentária. Nossos engenhei-
ros orçamentistas ainda precisam
consolidar os conceitos e incluí-los
nos cronogramas e orçamentos das
obras. A impermeabilização é mui-
to importante para ficar renegada a
segundo plano ou somente orçada
sem a base técnica de um projeto
ou especificação, entregue somen-
te a orçamentos de empreiteiros e
empresas terceirizadas. Isso ainda
deve mudar em breve e esse maior
Fabio de Foggi, diretor técnico
comercial da Qualitá