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Livro mostra produção e talentos da
arquitetura brasileira contemporânea
A Portobello, empresa do segmento de revestimentos cerâmicos, lança no Bra-
sil o livro “Arquitetura Brasileira”, que reúne perfis de 20 renomados escritórios de
arquitetura de todo o País. Com 248 páginas e mais de 200 fotos e representações
gráficas, a obra é uma iniciativa do Criar, programa de relacionamento com arqui-
tetos especializados emgrandes obras que visa trocar informações, oferecer serviços
específicos e valorizar esses profissionais.
“Aarquitetura é uma paixãoda Portobello. Desde a construçãode pequenos espa-
ços até grandes cidades, as obras arquitetônicas sãomeios de expressãoda culturaque
refletemomodo de viver de uma sociedade. Oarquiteto, que tema inovação emsua
essência, é quem interpreta e conduz a evolução desses espaços. O diálogo com esse
profissional nos possibilita acompanhar e fazer parte do processo arquitetônico e, por esse motivo, valorizamos essa parceria como
parte fundamental do desenvolvimento do nosso design”, afirma Cesar Gomes Junior, presidente da Portobello.
A ideia para o livro surgiu a partir de uma demanda comumdos profissionais participantes do Criar por uma maior exposição
da arquitetura brasileira contemporânea no Brasil e no exterior. “O livro ‘Arquitetura Brasileira’ é uma oportunidade concreta de
mostrar aprodução e o talentodos nossos parceiros arquitetos para oBrasil e para omundo.Nele, fizemos umverdadeiro retratodo
que há demais recente e inovador na arquitetura nacional, que ao longo das últimas décadas desenvolveu uma identidade própria”,
afirmaMarcos Reis, gerente nacional de engenharia da Portobello e umdos idealizadores do livro. A obra, bilíngue, teve seu lança-
mento nomercado externo realizado durante a Cersaie, maior feira cerâmica domundo que ocorreu emBolonha (Itália).
Cada seçãodo livro trazumperfil dos escritórios retratados e exemplos deprojetos arquitetônicos representativos. “Folheandoomaterial,
podemos constatar bem o momento da construção civil nacional. São projetos residenciais e comerciais, públicos e privados, de todos os
portes e finalidades, situados de norte a sul, alguns ainda em fase de construção ou de projeto. Tambémas influências e estilos são variados,
muitas vezes aplicados de forma conjunta, evidenciando tambémna arquitetura o carátermestiço de nossa cultura”, explicaMarcos Reis.
Marcampresençano livroprojetos conhecidos, comoCostadoSauípe, Ed.RochaveráCorporateTowers, Ed. Landmark,Brascan
Century Plaza, Instituto Tomie Ohtake, Hotel Unique, dentre outros. São Paulo é representado pelos escritórios Sandra Pini Arqui-
tetos (que apresenta no livro projetos como o Residencial Rua da Paz), Zanettini Arquitetura (como Hospital São Luis Morumbi),
Botti RubinArquitetosAssociados (comoBerrini Building), KönigsbergerVannucchi ArquitetosAssociados (comoEd. Stadium),
Aflalo &Gasperini Arquitetos Associados (com o Ed. E-Tower), e Ruy Ohtake Arquitetura e Urbanismo (com os já citados Hotel
Unique e Instituo Tomie Ohtake).
Mercado da construção civil prevê um
crescimento de 5,2% para este ano
As expectativas da construção civil
até o final de 2012, no Brasil, prometem
agradar a economia e os diversos setores
envolvidos. Isso porque, segundo dados
da Câmara Brasileira da Indústria de
Construção (CBIC), estima-se umcresci-
mento de 5,2%neste ano.
As respostas para o desempenho po-
sitivo estão na proximidade de grandes
eventos esportivos, entre eles, a Copa
do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em
2016. Além disso, o mercado financeiro
do País encontra-se estável e, isso favore-
ce investimentos emações ligadas à cons-
trução civil de empresas multinacionais,
interesse de bancos e fundos de pensões
estrangeiros. Para a Associação Pólo De-
corArte, que reúne profissionais da área
de construção civil, existem, também, ou-
tros fatores que justificamo aumentodes-
ta área. “A facilidade de financiamentos,
o retorno do investimento com margem
de lucro, o alto nível de emprego gerado
e, principalmente, o crescimento salarial
dos trabalhadores”, explica o presidente
da associação, José Roberto Pinhatt.
Além desses, os programas do gover-
no, como o Minha Casa Minha Vida e
o Programa de Aceleração do Cresci-
mento (PAC), refletem positivamente
no setor da construção. “Depois que
surgiram esses programas conseguimos
um aumento de 30% nas construções”,
comenta Pinhatt.
Esses tipos de empreendimento faci-
litam as oportunidades para pequenas
e médias empresas de construção civil
– em média são 170 mil empresas for-
mais que movimentam cerca de R$ 224
bilhões por ano, o que equivale a 8,3%
do nosso PIB (Produto Interno Bruto),
segundo dados da CBIC.