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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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Pisos Epóxi e Poliuretano
pois não existe maquinário, e o tem-
po de instalação é inferior ao reves-
timento cerâmico/cimentício; alta
resistência química e mecânica; por
não possuir cantosvivos não acu-
mula sujeira; e o custo é competitivo
quando comparado a similares.”
Carlos Russo, diretor técnico da
Adexim-Comexim, divulga que o
piso epóxi, normalmente, possui
grande vantagem de oferecer um
ótimo acabamento, além de ser adi-
tivado com flocos de vidro, micro-
-esferas ocas e antimicrobianos. “O
piso epóxi é, sem dúvida, um piso
onde há maior resistência, enquan-
to que o piso à base de poliuretano
disperso em água oferece um aca-
bamento diferenciado e não ama-
rela. O piso epóxi é ideal para um
armazém, ou seja, indicado para alta
resistência; enquanto que o piso PU
disperso em água está mais indicado
para melhorar o acabamento deco-
rativo.”
Aplicação
O processo de aplicação varia
conforme a solução empregada. Pin-
turas mais simples podem ser aplica-
das com um rolo de pintura, porém
revestimentos de espessuras maiores
demandam equipamentos mais ro-
bustos. O importante é que a equipe
que fará a instalação ou aplicação
conheça o sistema e seja capacitada
pelo fabricante. “Por muitas vezes a
insatisfação do cliente final está re-
lacionada com problemas de acaba-
mento ou mau desempenho que tem
como origem uma aplicação ruim.
Por este motivo, continuamente in-
vestimos na capacitação dos nossos
aplicadores credenciados, dissemi-
nando melhores práticas, suportan-
do tecnicamente a equipe durante
as aplicações e continuamente reali-
zando treinamentos de reciclagem”,
explica Soares, da BASF.
Conde, da Polipox, conta que, de
uma maneira geral, os pisos seguem
o seguinte processo: tratamento pré-
vio (mecânico e químico), primer,
correções de imperfeições (se hou-
ver), camada intermediária, e aca-
bamento. “No Brasil, a maioria dos
pisos são aplicados com rolos de cer-
das curtas e rodos serrilhados. De-
pois do tratamento prévio mecânico
feito com uma politriz que retificará
o contrapiso, tirando a camada vul-
nerável e, posteriormente, aspirado
com aspirador industrial, o piso
recebe o primer que fará a ligação
entre a base de concreto e a camada
posterior. Este é o melhor momento
para se fazer correções em defeitos
do piso como buracos etc.A cama-
da intermediária ou central dá ao
piso uma estruturação mecânica e
espessura para resistir o esforço que
ele foi proposto e a camada final, top
coat, dará o acabamento compatível
para o uso que o cliente necessitar,
que pode ser uma pintura, antider-
rapante, autonivelante, entre outras.
Algumas empresas já aplicam este
acabamento com equipamentos air-
less, que dão um resultado muito
mais bonito e velocidade na aplica-
ção, permitindo fazer grandes áreas
em pouco tempo”.
A Amino é fornecedora de ma-
téria-prima para os fabricantes de
pisos industriais no caso sistemas
de poliuretano (uretanos), que para
aplicação necessita primeiramente
da preparação do substrato, depois
a mistura dos componentes, e por
último a aplicação. “A preparação do
substrato é de extrema importância,
pois influencia no resultado final da
aplicação do piso. Por isso, não pode
conter óleo, umidade, partes soltas
etc. Entre os serviços de prepara-
ção da superfície estão: lavagem,
lixamento, fresamento e jateamento.
Depois, mistura-se os componentes
A e B e cargas (argamassa, areia, cal,
dependendo da formulação de cada
cliente) por aproximadamente dois
minutos, utilizando um batedor. Na
aplicação tem que se levar em conta
que cada empresa possui sua própria
fórmula e seu próprio processo de
aplicação. Podemos dar um exemplo
generalista de aplicação dos pisos
em poliuretano, onde ela é feita com
espátula (PU) ou rolo (epóxi).É ne-
cessário observar onde será o início
e o fim da aplicação, para não haver
problemas de deslocamento. Utili-
zam-se carrinhos para transportar
as ferramentas e sapatos de pregos
para caminhar sobre o piso quando
necessário”, informa Marçal.
Oliveira, da Sika, ressalta que
existe a possibilidade de aplicação
manual ou mecanizada por meio
de equipamentos de airless (sem ar
comprimido) para as pinturas. “Ge-
ralmente, o processo de aplicação
Sergio de Andrade Coutinho, diretor da
Durocolor
Glaucio Conde, gerente de marketing da Polipox