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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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Matérias-primas - Aditivos
matérias-primas aos mercados
emergentes e a maior atenção dada
a esses mercados. O lado negativo
é o fechamento de algumas plan-
tas, o que leva ao aumento de dis-
ponibilidade e sucessivo aumento
de preços em certas matérias-pri-
mas”, diz Fabrício Buzeto, coor-
denador regional de tecnologia
América do Sul da BASF.
Samuel Oliveira, coordenador
técnico da divisão industrial da
Makeni, fala que como os aditivos,
em sua maioria, são importados,
a elevação da moeda americana e
a crise mundial, sem dúvida, im-
pactaram o mercado de aditivos
nos últimos meses. “Considerando
o déficit habitacional e os prepa-
rativos para grandes eventos nos
próximos anos e a necessidade de
investimentos em infraestrutura, o
mercado de aditivo deve se manter
aquecido”, aposta Oliveira.
De acordo com o engenheiro
Geniclesio dos Santos, coordena-
dor técnico da Sika, a crise afeta
alguns aditivos, “mas tudo de-
pende do fabricante. Alguns adi-
tivos, como os plastificantes, uti-
lizam matéria-prima importada
de alguns países da Europa. Há o
impacto com a crise e a variação
cambial, porém, em relação aos
superplastificantes, alguns fabri-
cantes, como a Sika, produzem sua
matéria-prima no Brasil”.
Entre suas inúmeras proprieda-
des, a utilização de aditivos tem
Elaine Luciano, do departamento técnico da
J.Reminas
como resultado a melhoria da
produtividade nas obras, impul-
sionando a indústria da constru-
ção civil. “A agilidade na execução
dos projetos é um fator primordial
para a evolução deste mercado,
que cresceu 3,6% no ano passado”,
fala Viviane Remondini, gerente
de desenvolvimento de negócios
Huntsman Performance Products.
Herminio Muchon Filho, ac-
count manager Huntsman Perfor-
mance Products, diz que o maior
segmento de mercado são os adi-
tivos para concreto e
existem diferentes gê-
neros de aditivos com
variadas funções. “Fa-
vorecem o trabalho,
reduzem o consumo
de água, previnem fis-
suras, aumentam a re-
sistência, retardam ou
aceleram a pega. Entre
eles, os plastificantes e
superplastificantes são
os mais usados pelas
empresas brasileiras.
A Huntsman trabalha
também com matérias-
Samuel Oliveira, coordenador técnico da divisão industrial da Makeni