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CONSTRU
CHEMICAL
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Apesar de encerrar um ano abaixo das expecta-
tivas, o setor de construção civil foi umdos quemais
suportaram a economia brasileira em 2012, sendo
um dos fortes pilares que consolidam a nossa força
de País emergente.Muitos podematé reclamar, mas
se fizermos um balanço geral e descontarmos algu-
mas falhas, como por exemplo a paralisação/atraso
de algumas obras do PAC (Programa deAceleração
do Crescimento), particularmente no Nordeste, em
função de deficiências técnicas de projeto (e não de
dinheiro), o resultado geral é razoável comparado
ao desenvolvimento da economiamundial.
A Associação Brasileira da Indústria de Mate-
riais de Construção (Abramat) mantém a previsão de resultado para o ano de 2012 em 2%. Segundo o
Índice de Vendas referente ao mês de novembro, o resultado acumulado de janeiro a novembro mostra
crescimento de 1,9% com relação aomesmo período de 2011. Tambémhouve crescimento de 2,4% com
relação a novembro/2011 e queda de 5%comrelação aomês anterior (outubro/2012).
O crescimento visto em novembro mantém a tendência de resultado positivo que foi reto-
mado no mês passado. Isso após a queda observada em setembro, que sucedeu quatro meses
consecutivos de resultados positivos nesta comparação.
Oano de 2012 não foi tão bompara a indústria demateriais, porémforamcriadas condições para que
o ano de 2013 tenha ummelhor cenário em função do maior número de desonerações, de mais investi-
mentos em obras de infraestrutura, do maior volume de créditos com juros, prazos mais favoráveis e da
intensificação das obras para a Copa doMundo no Brasil. Da mesma forma, o nível de emprego do mês
de novembro emrelação aomesmomês do ano anterior teve crescimento de 0,1%.
Podemos esperar também uma aceleração nas obras de infraestrutura para 2013, haja vista
que o País tem que se preparar para receber o público que virá para o grande evento da copa
do Mundo em 2014. Incluam-se aí obras para a melhoria de aeroportos, rodovias, vias públicas,
transportes urbanos, hotéis e todo de obra que tenha a finalidade de Recber e atender os visitantes
ilustres. Isso sem contar as próprias obras já programadas para atender o déficit imobiliário e as
necessidades de infraestrutura para atender a própria população brasileira.
Por outro lado, alémdo desenvolvimento natural do setor, há que se considerar outros elementos
que podem colaborar com o processo, como as inovações em construção sustentável que vem sendo
apresentadas por várias empresas ao longo dos últimos anos e que vem tendo larga aceitação, a exem-
plo de sua utilizaçãonos países de primeiromundo. Vários desses desenvolvimentos puderamser vis-
tos durante a realização da 3ª Greenbuilding Brasil Conferência & Expo que foi espaço de encontro,
debates, demonstração de produtos, projetos e ideias que mostraram a linha evolutiva da construção
sustentável no Brasil e as transformações desse mercado em todo o mundo. O Brasil desfruta de
posição privilegiada, ocupando a quarta colocação no ranking de países do Green BuildingCouncil
americano (GBC US), ONG emissora dos selos LEED (Leadership in Energy and Environmental
Design). Atualmente, a indústria da construção corresponde a 30% do PIB total do País, sendo que
no ano passado 7% desse montante era composto por prédios verdes, totalizando R$ 10 bilhões. Até
o final de 2013, estima-se que o número de empreendimentos ecologicamente corretos emSão Paulo
cresça 73%; no Rio de Janeiro, 163% e, emCuritiba, 900%. Dez estádios da Copa doMundo e todo o
projeto arquitetônico das Olimpíadas do Rio serão construções verdes.
Dessa forma, há que se prever um ano emque o setor terá umdesenvolvimento razoável e, com
certeza, maior que nos últimos anos. Assim, encerramos este ano desejando um feliz Natal e um
ótimo ano para todos em 2013!
Marcos Mila
2013 promete ser
um ano promissor 
EDITORIAL
Ano 1 | Nº 05 - Novembro/Dezembro 2012
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