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CONSTRU
CHEMICAL
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O Sinduscon-SP (Sindicato da In-
dústria da Construção Civil do Esta-
do de São Paulo) informou no final
de maio que reduziu de 3,5% para
a 3% a previsão de crescimento do
PIB do setor da construção civil em
2013. Segundo o sindicato, a reto-
mada mais lenta do emprego, junto
com outros indicadores do desem-
penho da economia, motivaram a
revisão da estimativa.
A pesquisa mensal feita pelo SindusCon-SP em parceria com a FGV,
mostrou no final de maio que o nível de emprego na construção civil
brasileira cresceu 1,11% em abril na comparação com março, com a cria-
ção de 38,2 mil vagas no País. Na comparação com abril de 2012, entretan-
to, quando foram gerados 46,4 mil novos postos de trabalho, o número
corresponde a uma queda de 17,7%.
No acumulado do ano, o indicador de emprego ainda apresenta alta de
3,39%, com a contratação de 114,3 mil trabalhadores. No mesmo período
de 2012, o setor havia gerado um número maior: 169,7 mil novos em-
pregos.
No acumulado dos últimos 12 meses, o número de trabalhadores em-
pregados cresceu 1,17%, com a criação de 40,3 mil vagas. Com o resul-
tado, segundo o Sindiscon-SP, a construção brasileira empregava no final
de abril deste ano 3,488 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
Apesar dos números estarem abaixo do esperado, a economia brasileira
ainda necessita muito da contribuição do setor, seja na infraestrutura, seja
na habitação.
A receita de estímulos de curto prazo via consumo se esgotou faz tempo.
A palavra de ordem agora - na expressão do próprio governo federal - é
o investimento. Portanto, para o Brasil crescer mais, são necessárias mel-
hores ferrovias, rodovias, moradias, melhores portos, aeroportos etc.
Estamos diante de uma realidade um tanto turbulenta, haja vista a
quantidade de manifestações feita pelo País afora, acerca da necessidade
da melhoria de serviços públicos para a população. No entanto, essas rei-
vindicações podem se refletir num curto e médio prazo em grandes in-
vestimentos justamente em moradias populares e obras de infraestrutura,
como estradas de ferro, hospitais, escolas e assim por diante, o que pode
melhorar e muito as espectativas de crescimento para o setor e mudar os
rumos dos investimentos programados anteriormente e impulsionar de
vez o setor.
Pressionado pela insatisfação popular, o Congresso Nacional, junta-
mente com os Ministérios, começam a mudar o rumo do País. Vamos es-
perar para ver!
Marcos Mila
Mudanças
podemmelhorar
o setor
EDITORIAL
Ano 2 | Nº 08 - Maio/Junho 2013
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