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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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adesivos estruturais
Henkel lança Loctite E-90BR A&B, um adesivo
bicomponente à base de epóxi
Uma das características é a adesão de diversos substratos, como me-
tais, plásticos, cerâmica e vidro
A Henkel mostra o novo Loctite E-90BR A&B, adesivo bicomponente
à base de epóxi, poliamida e cargas minerais. Com resistência a baixas
e altas temperaturas (-50°C a 70°C), o produto, de acordo com a fabri-
cante, proporciona cura em duas horas. A Henkel informa que é tempo
suficiente para que o profissional possa trabalhar com o adesivo sem a
possibilidade que cure antes do momento adequado.
O Loctite E-90BR A&B pode ser utilizado para adesão de substratos
como madeira, metais, cerâmica, vidro, concreto, ladrilho, gesso, plás-
ticos (não adere polietileno, polipropileno e PTFE), entre outros. Além
disso, o produto não contém amianto. É recomendado para aplicações de
volumes maiores e reparos na indústria em geral.
têm viscosidade extremante baixa, já
outros podem ser aplicados na vertical
e não escorrem. Existem também di-
ferentes bases químicas e composições
que geram produtos com desempenho
diferenciado, diferentes módulos de
elasticidade, resiliência, força de coesão
interna, resistência a abrasão, entre ou-
tros”, detalha.
Vale frisar que os adesivos estru-
turais são, quase sempre, parte de um
sistema de colagem e ancoragem. “Do
ponto de vista da aplicação, os adesivos
estruturais se apresentam em diversas
consistências e se moldam aos forma-
tos desejados, variando desde produtos
com baixíssima viscosidade e alta ca-
pacidade de penetração em pequenos
espaços até produtos de alta viscosidade
com consistência tixotrópica para facili-
tar a colagem em substratos irregulares.
Tecnicamente, possuem boa resistên-
cia química, constituem uma excelente
barreira impermeável e de proteção
contra a corrosão no caso de barras e in-
sertos metálicos ancorados”, fala Michel
Haddad, coordenador técnico da Sika,
acrescentando que algumas barreiras
tecnológicas do passado, como a in-
compatibilidade com a umidade, foram
superadas e os adesivos de base epóxi já
podem ser aplicados em ambiente sub-
merso.
Curtas
- Dependendo do tipo de produto,
Sérgio Gonzalez, gerente de vendas da linha
Tech - Indústria da Adelbras
os adesivos estruturais podem ser utili-
zados em trincas e fissuras.
- Entre outros componentes, os ade-
sivos estruturais contam com resinas
especiais, como PVA, acrílicos, epóxi,
metacrilato, poliéster, dentre os princi-
pais, que definirão o grau de aderência
e resistência e aplicação dos produtos.
“Um dos novos mercados são os selan-
tes estruturais para fachadas de vidro
(structural glazing), principalmente em
edifícios comercias”, fala Granato.
- O epóxi tem diferentes viscosida-
des. “Apresentam-se na forma tixotró-
pica (compound adesivo tix), média
fluidez (compound adesivo) e fluido
(compound adesivo gel); o de alta flui-
dez, indicado para trincas, é o com-
pound injeção”, detalha Eliene.
- O Brasil, particularmente, ainda é
extremamente precoce neste proces-
Carmello, gerente técnico América do Sul da Cabot
Nilton Manfrotti Júnior, representante
técnico e comercial da Dow
so. O uso nos Estados Unidos e Euro-
pa, por exemplo, é muito mais intenso
e bem aceito. “Infelizmente, ainda há
muitos paradigmas a serem quebrados
na indústria no que se refere à união es-
trutural através de adesivos. Entretanto,
ao longo dos anos, o aumento do uso
dos adesivos estruturais é notório”, ob-
serva Manfrotti Júnior.
- Os adesivos base epóxi atualmente
são os mais consumidos pela indústria
de construção civil – os chamados ade-
sivos de fixação (chumbadores), que são
normalmente utilizados para fixação de
estruturas metálicas no concreto.