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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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selantes elastoméricos
Norma de desempenho
Com o desenvolvimento do setor da construção civil, estes produtos têm
sido mais procurados, uma vez que instaladores, construtores e consumidores,
gradativamente, conhecemmelhor as aplicações e benefícios destes itens. É um
tipo de produto que exige ações de divulgação, cursos e treinamentos, o que
tem ocorrido.
José EduardoGranato, gerente comercial daViapol, orienta que a construção
civil deve ficar atenta com a entrada em vigor da nova norma de desempenho
NBR 15575-1:2013, onde consta na tabela abaixo a VUP-Vida Útil de Projeto.
“Devemos considerar a relação da NBR 15575:2003 com as normas de proce-
dimentos específicas”, diz Granato; para o caso de revestimentos cerâmicos, para
pisos internos ou externos, a NBR 13753/1997. Revestimento de piso interno ou
externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedi-
mento, indica que a cada 32m² ou emvãos nãomaiores que 8metros, deve-se criar
uma junta de movimentação ou no encontro com paramentos verticais, que deve
ser calafetada comum selante elastomérico, de preferência à base de poliuretanos.
O mesmo acontece nas fachadas verticais, com a NBR 13755:1997. Revesti-
mento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de
argamassa colante – Procedimento indica que deve-se criar uma junta de movi-
mentação a cada 3 metros ou pé direito no sentido horizontal e a cada 6 metros
na vertical, bem como as juntas de dessolidarização nas mudanças de plano, que
tambémdevem ser calafetadas comum selante elastomérico, de preferência à base
de poliuretanos. Para fachadas internas, a NBR 13754:1997 - Revestimento de pa-
redes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Pro-
cedimento também indica estas juntas.
Já a NBR 15846:2010 - Rochas para revestimento – Projeto, execução e inspe-
ção de revestimento de fachadas de edificações com placas fixadas por insertos
metálicos também indicam a calafetação das juntas entre as placas, que deve ser
indicada pelo projetista. “Infelizmente, muitos projetistas e engenheiros desconhe-
cemou não aplicam estas normas específicas e os departamentos de compra com-
prampelo preço e não pelo desempenho dos selantes. Ainda assim, as perspectivas
são positivas para estes produtos e para a construção civil”, lamenta Granato.
O gerente comercial da Viapol observa também que é importante destacar que
a Viapol tem em seu portfólio produtos mais sustentáveis, que apresentam redu-
zida ou nula emissão de compostos orgânicos voláteis (VOC), sem solventes em
sua formulação, ou outras características que contribuam com o meio ambiente.
“AViapol sempre busca tecnologias que permitamo desenvolvimento de produtos
inovadores, que ofereçamqualidade e eficiência e que sejam também favoráveis ao
meio ambiente.”
maturação nas indústrias do segmento
automotivo, moveleiro e da construção
civil, superando o crescimento orgâni-
co destes setores tanto em virtude da
substituição de materiais de outras bases
químicas pela performance diferenciada
quanto pela ampliação de sua aplicação
em novos dispositivos, graças à versatili-
dade e facilidade de seu emprego.
De acordo com Rafael Caetano, es-
pecialista técnico da Dow para mate-
riais aplicados em adesivos, selantes,
elastômeros e revestimentos à base de
poliuretano na América Latina, siste-
mas que não emitem voláteis (isentos
de solventes) estão cada vez mais em
evidência, uma vez que, para algumas
aplicações, mostram-se tão eficientes
quanto os convencionais (à base de sol-
ventes) e preservam o ambiente e a saú-
de dos operadores. “Vale ressaltar que a
elevação na renda das famílias, ligada à
crescente importância do impacto am-
biental das atividades, tem feito com
que certificações LEED sejam cada vez
mais exigidas, onde o uso de materiais
contendo solventes não é permitido.
Observa-se, adicionalmente uma forte
tendência mundial de migração de parte
do mercado de adesivos e selantes de PU
para matrizes híbridas de PU modifica-
do por silano por apresentar, dentre inú-
meras características, uma capacidade
de incorporar maiores quantidades de
carga sem o uso de solventes e por ofere-
cerem um processo de cura na ausência
de isocianatos livres”, analisa Caetano.
José Eduardo Granato, gerente comercial da Viapol