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Empresas Artecola passam a controlar
maior fabricante colombiano de adesivos
A Pegatex, maior operação de capital nacional da Colômbia no segmento de adesivos, agora faz parte das Empre-
sas Artecola. Os detalhes para integração dos negócios acabam de ser finalizados, resultando na criação da Pegatex
Artecola S.A., com 55% do capital sob controle da companhia brasileira. “Essa aliança posicionará a Artecola Quími-
ca entre as três maiores da Colômbia em receita líquida. É um passo estratégico em nossa caminhada rumo à Visão
2015, que é estar entre as três maiores e ser referência latino-americana nos segmentos de mercado em que atuamos”,
comemora o presidente executivo das Empresas Artecola, Eduardo Kunst.
Com a conclusão das negociações, as operações da Artecola Química na Região Andina, que envolviam as plantas
do Peru e da Colômbia, se unem à colombiana Pegatex. Na nova estrutura, a Artecola Química Peru passa a ser uma
subsidiária da Pegatex Artecola S.A. Também integra o negócio a Molytec, empresa dedicada à revenda de lubrifican-
tes e limpadores especiais da alemã OKS (Grupo Freundenberg), controlada pelos mesmos sócios da Pegatex e agora
igualmente sob controle da nova empresa.
O processo de integração das equipes teve início em junho, quando os colaboradores das duas companhias foram
comunicados sobre a mudança. A nova operação contribuirá para alavancar a Receita Líquida das Empresas Artecola
em 2013, estimada em R$ 650 milhões, ousados 31% sobre 2012 (R$ 496 milhões). “Essa política de forte crescimento
vem proporcionando diversos benefícios a nossos clientes, que contam com uma ampla oferta de serviços, ao lado
do conhecimento em diferentes setores, assim como investimentos constantes em pesquisa, desenvolvimento e ino-
vação. Tudo isso ganhará ainda mais qualidade com a incorporação das fórmulas de êxito que a Pegatex e a Molytec
têm ofertado ao mercado colombiano”, enfatiza Eduardo Kunst.
Revitalização da zona portuária do Rio tem
investimentos de R$ 7,6 bi
De olho nos eventos programados para os próximos anos - Copa do Mundo e Olimpíadas -, o Rio de
Janeiro passa por um processo de revitalização da sua zona portuária. Trata-se da Operação Urbana Porto
Maravilha, que atinge uma área de 5 milhões de metros e conta com investimentos de R$ 7,6 bilhões. Os re-
cursos financeiros fazem parte da Parceria Público Privada (PPP) firmada com a Concessionária Porto Novo,
formada pelas construtoras Norberto Odebrecht, Carioca Engenharia e OAS. “A maior PPP realizada no País
atualmente será responsável pela revitalização de uma região que está abandonada há cem anos”, afirma Mar-
co Antônio Pimentel Marinho, que coordena a obra.
Umas das principais frentes de atuação do projeto é o novo sistema viário da região, que inclui a cons-
trução de duas vias principais - a avenida do Binário do Porto, com dois túneis, e a avenida Expressa, com
mais dois túneis paralelos. O elevado da Perimetral será demolido e ainda haverá a construção de um grande
passeio público arborizado entre a praça Mauá e o Armazém 8, com 44 mil metros quadrados. Esses projetos
estiveram em exposição no Salão do Porto Maravilha, onde os visitantes puderam conhecer detalhes por
meio de painéis e da maquete eletrônica.
O projeto, que também vai oferecer a recuperação dos sistemas de esgoto, iluminação pública, coleta de
lixo, drenagem e limpeza, beneficiará os 32 mil habitantes da região,, que inclui os bairros de Gamboa, Santo
Cristo e Saúde, além dos morros do Telégrafo, Livramento, Conceição, Providência e Pinto. “Já o Museu de
Arte do Rio e Museu do Amanhã fazem parte das iniciativas culturais da Operação Urbana Porto Maravilha”,
afirma Marinho.