Revista ConstruChemical - Edição 14 - page 18

REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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Polímerosacrílicosparamisturascimentícias
A própria construção de casas e
apartamentos populares do programa
Minha Casa, Minha Vida (Governo
Federal) exige a aceleração no crono-
grama de obras e, consequentemente,
custos mais baratos. As construtoras
dessa área investem emmateriais prá-
ticos. São sinais novos onde tempo é
dinheiro e dinheiro não necessaria-
mente é tempo.
Cenário
Por viver um período de grandes
eventos, o Brasil vem se esforçando
para entregar grandes construções em
períodos pré-agendados. Algumas ex-
ceções à falta de regra no geral, as abó-
boras estão se ajeitando com o andar
da carruagem. Uma pesquisa sobre os
empresários e a Copa do Mundo, en-
comendada pelo Serviço de Proteção
ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confe-
deração Nacional de Dirigentes Lojis-
tas (CNDL) mostra a percepção que
comerciantes e prestadores de serviços
têm sobre a infraestrutura brasileira
para receber o evento. Em uma escala
de um a cinco, a média geral para os
investimentos feitos nas cidades brasi-
leiras foi 2,9. O estudo ouviu 600 pro-
prietários e gestores de empresas cujos
segmentos de atuação têm relaçãodireta como eventonas sete cidades-
-sede quemais receberão partidas (São Paulo, Rio de Janeiro, BeloHo-
rizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza).
Brasília (DF) foi a capital mais bem avaliada pelos empresários, en-
quanto que São Paulo (SP) e Recife (PE) foram as mais criticadas pelo
setor. Em um ranking entre as sete cidades-sede, Recife divide o posto
deúltima colocada ao ladode SãoPaulo.Os empresários da capital per-
nambucana, demodo geral, deram nota 2,7 à infraestrutura da cidade.
Os pontosmais elogiados foram a Arena Pernambuco (4,0), a rede ho-
teleira local (3,5) e a qualidade/atratividade dos pontos turísticos (3,5).
Por outro lado, os pontosmais criticados foram a capacidadede lidar
com as manifestações (1,7), o transporte público local (1,7) e a rede
pública de saúde (1,7).
Já em São Paulo, o empresariado atribuiu nota 2,7 aos investimentos
feitos na cidade. Centro financeiro brasileiro e referência da culinária
tradicional e contemporânea, os pontos mais destacados pelo setor fo-
ram o comércio (3,9), os bares/restaurantes (3,6) e amão de obra local
(3,5). No entanto, as notas mais baixas foram dadas aos quesitos segu-
rança (1,8), transporte público (1,8) e à rede pública de saúde (1,8).
Os empresários de BH, demodo geral, atribuíram nota 2,8 à capital
mineira, deixando a cidade em quinto lugar entre as sete cidades pes-
quisadas. Os pontos mais elogiados de Belo Horizonte foram o está-
dioMineirão (4,3), a rede hoteleira (3,9) e os bares/restaurantes (3,7),
famosos por movimentarem a cena boêmia e gastronômica da capital
mineira. Já os pontos mais criticados foram a capacidade de lidar com
as manifestações (1,8), o sistema de transporte público (1,8) e a rede
pública de saúde (1,9).
O Rio de Janeiro (RJ) teve média final 2,9, ficando em quarto lugar
entre as sete cidades-sede avaliadas. Como era de se esperar, os requi-
sitos mais bem avaliados pelos empresários cariocas foram os pontos
turísticos da cidade (4,4), a qualidade da rede hoteleira (4,4), os bares/
restaurantes (4,4) e o comércio (4,3). Já os pontosmais críticos, na ava-
liação dos empreendedores locais, foram os aeroportos (1,9), a acessi-
bilidade urbana (1,9), o transporte público (1,9), a segurança (1,8) e o
despreparo para lidar com asmanifestações (1,6).
Em Fortaleza (CE), amédia final foi de 3,5. A capital cearense ficou
em terceiro lugar entre as cidades avaliadas pela pesquisa CNDL / SPC
Brasil. Fortaleza saiuna frentena avaliaçãodaArenaCastelão (4,1), dos
pontos turísticos (4,0), do comércio (3,9) e na avaliação dos bares/res-
taurantes (3,9). Os pontos negativos, na visão dos empresários cearen-
ses, foram a mobilidade urbana (2,4), a segurança (2,3) e o transporte
público (2,3).
A capital baiana Salvador ficou commédia final 3,2 e, no ranking
geral, só ficou atrás da capital Brasília (DF). Para os empresários sote-
ropolitanos, os destaques de Salvador são ahospedagem (4,1), os bares/
restaurantes (4,0) e a Arena Fonte Nova (4,0). Aparentando um alto
graude aprovação comos investimentos feitos na cidade, oúnicoponto
negativo para os empresários da região é a rede pública de saúde, que
ficou comnota 2,2.
Famosapelo altopadrãodequalidadede vida, a capital Brasíliaobte-
vemédia final 3,5 e, na avaliação dos empresários locais, é cidademais
bem preparada para receber os jogos da Copa do Mundo. Os pontos
mais destacados pelos empresários brasilienses foram as atrações turís-
ticas (4,2), o comércio local (4,1), os bares/restaurantes (4,1), a redeho-
MarcosCorreia, gerente demarketing eR&Dda
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