Revista ConstruChemical - Edição 16 - page 11

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Hiperplastificantesesuperplastificantesparaconcreto
unitário do aditivo. Omercado de aditivos no Brasil
está cada vezmais comum em todas as regiões, tanto
parauso em concreteiras como, principalmente, para
pré-fabricados de concreto”, ressaltaMarcelo Henri-
ques, gerentede vendas daDivisãodeQuímicos para
ConstruçãodaBASF.
Outra evolução importante que está ocorrendo
nesse setor é a tendênciadeprodutosmais amigáveis.
“A utilização dos hiperplastificantes está crescendo
com amaior demanda de sustentabilidade, especial-
mente com o ponto da vista na durabilidade. Para
fazer um concreto durável aos agentes e ambientes
agressivos temos que reduzir a porosidade por meio
da redução de água, pois com umamenor quantida-
dede águano sistemapodemos avançarum concreto
commenor permeabilidade de água e assim reduzir
drasticamente amigraçãopor cloretos e a carbonata-
ção do concreto.Mais um efeito positivo da redução
de água é a diminuição das patologias nas estruturas
de concreto, tais como as fissuras por calor de hidra-
tação e retração. A utilização dos superplastificantes
tipo I está decrescendo,mas ainda existem casos que
precisam ser avaliados emdetalhe junto como clien-
te”, explica Holger Schmidt, gerente de produto da
MCBauchemie.
ParaGeniclesioSantos, coordenador técnico -Tar-
get Marketing Concrete da Sika Brasil, o mercado
de superplastificantes no Brasil desenvolveu-se mais
rápido do que outras tecnologias para construção ci-
vil. “Algo em torno de dez anos é o tempo dematu-
ração entre a chegada de uma nova tecnologia para
concretoeoutrosmateriaisnoBrasil e seuefetivouso
em larga escala. Geralmente, há uma aceitação lenta,
aprovando o uso mediante a testes e aplicações que
vãodando confiança noproduto até o seuplenouso.
Com o aumento de volume no uso de superplastifi-
cante, algumas indústrias passaram de importadores
dematéria-prima para fabricantes local do principal
componente do superplastificante de última geração: o poli-
éter carboxilato e suas derivações. Fabricandoopolímerono
Brasil, algumas começaram até a exportar para outros países
da América Latina. Isso ocorre devido ao grande benefício
associado ao seu uso, como a possibilidade de concretos de
melhor qualidade, desempenho, e atendimento a requisitos
antes inimagináveis.”
Já na opinião de José EduardoGranato, gerente comercial
da área de Química para Construção da Viapol, a evolução
dos produtos se dá, basicamente, pela melhoria do desem-
penho. “Os maiores avanços são observados entre os super-
plastificantes, que mesclam a robustez proporcionada pelos
plastificantes tradicionais (base ligno) emaiorpoderde corte
de água, ganho de resistência e trabalhabilidade proporcio-
nada por alguns tipos de moléculas de policarboxilato, que
são base dos aditivos hiperplastificantes (ou supertipo SP II
- NBR 11768). A Viapol oferece a linha EuconMidrange e
Plastol, indicadaparauso em concretousinadopara redução
de 20 até 40kgde cimentoporm³.”
Cassio Rubinati, gerente de vendas para a América Lati-
na, Tintas &Construção da Clariant, afirma que omercado
de hiperplastificantes e superplastificantes para concreto en-
contra-se em plena expansão, não somente no Brasil, como
MarceloHenriques, gerente de vendas daDivisãodeQuímicos para
ConstruçãodaBASF
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