Revista ConstruChemical - Edição 20 - page 3

REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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Como todos sabem, o setor de
construção civil não é sensível à con-
juntura econômica de curto prazo; as
obras que estão hoje sendo executa-
das foramdecididas eprojetadas em2007, quandoocenáriodecrescimentoera
muitodiferente. SegundooSinduscon, oPIBda construção civil cresceude1%
a1,5%em2014, estimativaquedeve se repetirnesteano.Odesenvolvimentoda
construção civil noBrasil é baseado em alguns pilares do setor privado, como,
por exemplo, omercado imobiliário, que deve entrar em uma fase de cresci-
mentoorgânico, eficarámais sensível à renda, disponibilidadedefinanciamen-
to e crescimento do número das famílias. As construções industriais e comer-
ciais que começam a ser entregues, provenientes de concessões demobilidade,
poderão ajudar a elevar ovalor doProduto InternoBruto (PIB).
O cenário para 2015 ainda é considerado animador no Brasil, uma vez que
existemobras rodoviárias eaeroportuáriasquenão saíramdopapel,masque se
encontramemprocesso licitatórioparaoanode2015, oquedeixaráomercado
agitadopormais alguns anos.
Emumestudo realizadopelaFederaçãodas IndústriasdoEstadodeSãoPau-
lo (Fiesp), oBrasil investiuR$ 460 bilhões em infraestrutura. O estudo aponta
que amédia anual de investimentos em infraestrutura entre 2010 e 2014 foi de
R$ 184,5 bilhões, o que equivale a 3,8% do PIB. O levantamentomostra ainda
que, baseado em 2014, o setor tevemovimento de 9,1% do PIB e corresponde
por 52,5% da formação de capital do País. Nos setores de energia, transportes,
telecomunicações, habitação, mobilidade urbana e saneamento para o período
de 2015 a 2022, o estudomostra que para oBrasil atingir umpatamar positivo
sãonecessários investimentos anuais deR$ 560 bilhões, que representam 9,8%
doPIB.
Oestudorevelaqueénecessário fomentar investimentosnaáreahabitacional
em um total de R$ 202 bilhões por ano para novasmoradias e R$ 104 bilhões
para reformas, ampliações e construção de edificações comerciais. No campo
damobilidade urbana, é preciso injetar R$ 12 bilhões anuais para projetos em
metrôs e trens, enquanto R$ 18 bilhões por ano devem ser consumidos para
saneamentobásico.
Anecessidade de investimentos é clara, no entanto, os cortes no orçamento
federal feitos nos últimos dias devem afetar odesenvolvimentodo setor por al-
gum tempo. Sendoassim, talvez, sejaahorade reveraquestãodasprivatizações
em setores fundamentais para a economia, comoportos e ferrovias, para que o
país possa deslanchar de vez rumo ao desenvolvimento, não só dos setores de
infraestrutura e construção civil,mas da economia comoum todo.
MarcosMila
Capital
estrangeiro
como
alternativa
EDITORIAL
Ano 4 | Nº 20 -Maio/Junho 2015
CONSTRU
CHEMICAL
DiretorPresidente
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)
Diretora Financeira
Samantha de Barros (
Publicidade
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Editorchefe
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Jornalistas
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TalitaMolinero
EdiçãodeArte
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Diagramação
Talita Correia (
Revisão
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Editorde Fotografias
Yuri Zoubaref (
Gerentede TI
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MailingeAssinaturas
Fernando Clarindo (
Impressão
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capa
Soccer City, naÁfrica do Sul, principal estádio da Copa
de 2010 - Foto cedida pela Lanxess
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