Revista ConstruChemical - Edição 27

REVISTA CONSTRU CHEMICAL 9 INVESTIMENTOS Ashland investeR$20milhõesnoBrasil RECURSOS FORAM INJETADOSAO LONGODOSÚLTIMOSCINCOANOSNA FÁBRICA DERESINASTERMOFIXASDEARAÇARIGUAMA A Ashland, empresa de especialidades quími- cas, investiu ao longo dos últimos cinco anos R$ 20 milhões na planta de resinas termofixas que opera emAraçariguama, no interior de São Paulo. As resinas produzidas pela empresa são matérias- -primas dos compósitos, um tipo de plástico de alta performance presente nos setores de constru- ção civil, transporte e energia eólica, entre outros. De acordo com Fábio Sanches, líder das áre- as de vendas, assistência técnica e atendimen- to ao cliente da Ashland, os investimentos fo- ram feitos, principalmente, na melhoria da confiabilidade e segurança da operação, bem como na infraestrutura para aprimorar a per- formance da fábrica e a qualidade dos produtos. “Apesar da crise econômica que o Brasil atra- vessa, a média de investimentos no site de Ara- çariguama ultrapassou a casa dos R$ 3 mi- lhões por ano entre 2014 e 2015. Isso evidencia o total comprometimento da Ashland com o mercado brasileiro de compósitos”, afirma. Em termos práticos, Christian Montagna, ge- rente da fábrica, destaca algumas ações tomadas nos últimos anos, como a instalação de disposi- tivos autônomos de proteção da planta, caso de barreiras especiais para evitar incidentes e sis- temas de controle de incêndio que atuam mes- mo com falta de energia. “São obstáculos que mi- tigam qualquer tipo de ocorrência e impedem que os nossos clientes sejam afetados”, explica. Montagna ressalta também investimentos maciços em controles de processo, o que resulta em eleva- da repetibilidade dos produtos. Ou seja, as resinas apresentam sempre asmesmas propriedades a cada novo lote produzido. Essa uniformidade é funda- mental para o bomdesempenhodos fabricantes de peças de compósitos. “AAshland utiliza o sistema de análise emetodologiaRight First Time, para ga- rantir queoproduto seja fabricadodemaneira cor- reta logo na primeira tentativa. Isso reduz o tempo de produção e descarta a necessidade de ajustes, que, eventualmente, podem levar o polímero a ter umaperformancediferentequando formoldado”. REFERÊNCIAGLOBAL O rígido controle de processo passa também pelas matérias-primas consumidas pela Ashland. Mon- tagna cita como exemplos o desenvolvimento de uma cadeia local de fornecedores de PET reciclado e a análise de todos os lotesde resinasproduzidas. Esseknow-how tornoua fábricabra- sileira referênciaglobal paraacompanhia. “NaEuropaenaÁsia, a Ashland utilizava apenas PET virgem. Depois de comprovada a eficácia do controle desenvolvido aqui no Brasil, as unidades situadasnesses continentespassaram a replicar onossométodo”. A fábricadaAshland, lembraogerente, foi aprimeirado setor brasileiro de compósitos a conquistar a certificaçãoResponsible Care RC 14001. Em linhas gerais, a RC 14001 é uma junção do programaResponsibleCare, queabrangequestões relacionadasà segurança,meio ambiente, saúde eproteçãodepatrimônio, com a ISO14001, cujo foco é a gestão ambiental das empresas. “O mercado reconhece o nosso esforço, tanto é que a Ashland foi eleita em 2014 e 2015 Top of Mind da Indús- tria de Compósitos nas categorias Resina Poliéster e Resina Éster-Vinílica”, completa Montagna. Principal prêmio do se- tor de compósitos, o Top of Mind foi criado pela Associa- ção Latino-Americana de Materiais Compósitos (Almaco). Comdistribuidoresoficiaisem todasasregiõesdopaís,aAshland fornecenoBrasilasresinaspoliésterAropoleArotran,referências globais em polímeros termofixos; essa última é mais voltada às aplicaçõesemsistemasdeprensagemdemateriais (SMCeBMC). A Ashland também abastece o mercado com a resina éster- vinílicaDerakane, sinônimodeproteçãocontraacorrosãoparaa grandemaioriadosmoldadoresdecompósitosde todoomundo; completou50anosem2015.AsresinasDerakanesãoempregadas na fabricação de tubos, equipamentos, peças e revestimentos de plantas de papel e celulose, usinas de álcool e açúcar, fábricas de produtos químicos e plataformas offshore, entre outros ambien- tes quimicamente agressivos. Vistaparcial da fábricadaAshland emAraçariguama, no interior de SãoPaulo

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