Revista ConstruChemical - Edição 32

REVISTA CONSTRU CHEMICAL 16 SILICONES O setor de construção civil foi ca- paz de modificar a aparência de mui- tas das cidades do mundo com ino- vação, com novas tecnologias e com criatividade. No Brasil, basta visitar as principais avenidas das grandes ci- dades para notar essa transformação. Prédios modernos, conceitos ecoló- gicos aplicados na prática, e designs inovadores, como prédios altos com fachadas de vidros, são hoje uma rea- lidade também brasileira. Essa revolu- ção só foi possível graças aos selantes de silicones, que garantem proprieda- des certas de aparência, durabilidade e de segurança. Os selantes de silicone ajudaram o setor de construção civil a conseguir tais progressos. Vedam, isolam e são altamente resistentes aos raios ultravioletas, garantido a dura- bilidade, possibilitando inovação na construção de novos edifícios. “Estamos falando de tecnologia, de durabilidade, de segurança para os edifícios e para os usuários, e, princi- palmente, de inovação. A indústria de silicone contribuiu para a indústria de construção civil fazer essa revolu- ção visual. Inovação, sustentabilidade, durabilidade e segurança são as prin- cipais características que os produtos de silicones podem oferecer”, afirma Irineu Bottoni, coordenador da Co- missão Setorial de Silicones da Asso- ciação Brasileira da Indústria Quími- ca (Abiquim). O silicone teve um papel essencial no desenvolvimento da construção civil em todo o mundo, inclusive no Brasil, e da Dow foi precursora nesse assunto. De acordo com Maria Renata Campos, gerente de serviço técnico e desenvolvimento para Performance Silicones da Dow, o selante de silicone estrutural desenvolvido pela empresa foi pioneiro na colagem estrutural de vidros em fachadas, após testes que comprovaram o seu desempenho ino- vador e uso seguro. “Esta aplicação, desenvolvida há mais de 50 anos, pos- sibilitou grande inovação nas cidades ao redor do mundo, com obras ex- pressivas e icônicas em pele de vidro. Estas obras, de arquitetura arrojada e inovadora, que em alguns casos supe- ram 500 metros de altura e seus desa- fios como exposição a calor extremo, intemperismo e alta carga de vento, apresentam o silicone estrutural como componente fundamental para uma aplicação segura e que atende às ne- cessidades deste mercado.” A Momentive também atua forte- mente no segmento de fachadas de pele de vidro empregadas, principal- mente, em empreendimentos comer- ciais, porém cada vez mais utilizados em empreendimentos residenciais de alto padrão. Na construção civil a quantidade de silicone utilizada nos empreendi- mentos é diretamente proporcional ao padrão destes, conforme Mauro Um futuro promissor CADAVEZMAIS, EMPREENDIMENTOS DE DIVERSOS PADRÕESTÊMOPTADO PELO USODOS DIVERSOS TIPOS DE SILICONE, QUE POSSIBILITAM INOVAÇÃO E DURABILIDADE NOS NOVOS EDIFÍCIOS Por Marcos Mila Mauro Medeiros, gerente de contas de Selantes Brasil da Momentive Medeiros, gerente de contas de Selan- tes Brasil da Momentive, porém cada vez mais empreendimentos de diver- sos padrões têm optado pelo uso dos diversos tipos de silicone, mesmo em um cenário de recessão, onde o núme- ro de lançamentos vem diminuindo desde 2013 e em 2017 atingiu o menor número dos últimos anos, voltando para patamares de 2004. O silicone tem mantido uma participação cada vez maior na construção civil. “Além disso, a Momentive, que já contribuía com o envelopamento de fachadas de pele de vidro, lançou em 2017 uma nova linha de produtos chamada En- duris, que promete envelopar lajes e telhados, aumentando sua participa- ção na construção civil. Novas tecno- logias continuarão surgindo, e o sili- cone, por ser um produto inorgânico, de solução de longa duração, trabalha no mesmo sentido do mercado de construção para produzir empreendi- mentos cada vez mais duráveis.” DEMANDA Há um grande potencial de cresci- mento do mercado doméstico de sili- cones, especialmente se considerada a baixa demanda em relação a outras re- giões desenvolvidas no mundo, como Estados Unidos, Japão e Europa, avalia Bottoni. “Enquanto em países desen- volvidos o consumo de silicones chega a 10 quilos por habitante por ano, no Brasil o consumo per capita ainda gira em torno de um a dois quilos per ca- pita por ano. O silicone é considerado um indicativo de qualidade de vida. Ele está presente em produtos e bens de alto desempenho, de alta eficiência e de alta segurança. A retomada da economia é positiva, mas a realidade é que o Brasil ainda é um dos países

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=