Revista ConstruChemical - Edição 33

REVISTA CONSTRU CHEMICAL 3 Marcos Mila A construção civil como fator de crescimento da economia EDITORIAL Ano 6 - Nº 33 - Abr/Mai/Jun 2018 CONSTRU CHEMICAL DIRETOR PRESIDENTE Agnelo de Barros Neto (agnelo@agneloeditora.com.br DIRETORA FINANCEIRA Samantha de Barros (samantha@agneloeditora.com.br) PUBLICIDADE Luciana Melim (lucianamelim@agneloeditora.com.br ) Patrícia Géa (patricia@agneloeditora.com.br ) Rosana Lima (rosana@agneloeditora.com.br ) EDITOR CHEFE Marcos Mila (MTb 26.418) (marcos@agneloeditora.com.br) JORNALISTAS Lucélia Monfardini Talita Molinero EDIÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO Geraldo de Oliveira (geraldo@agneloeditora.com.br ) EDITOR DE FOTOGRAFIAS Yuri Zoubaref (fotografia@agneloeditora.com.br) GERENTE DE TI Carlos Eduardo Manrubio Cabral (eduardo@agneloeditora.com.br) MAILING E ASSINATURAS Fernando Clarindo (assinaturas@agneloeditora.com.br) IMPRESSÃO Gráfica Azugraf Rua José Tobias Santos, 37 A CEP 05121-050, São Paulo, SP, Brasil. Tel(11) 3837-7979 Brasil Int’l CODE (55) CONSTRUCHEMICAL é uma publicação mensal da AGNELO EDITORA E COMÉRCIO LTDA. Circulação Nacional. Dirigida às Indústrias de Adesivos e Selantes, Pisos e Revestimentos, Argamassas e Cimentos, Impermeabilizantes, Matérias-Pri- mas; Construtoras, Equipamentos de Produção, Aplicação e Acessórios, Laboratório e Ensaios; Aditivos, Embalagens, Logística, Automação e Informática, Serviços, Universida­ des, Escolas Técnicas, Consulados, Órgãos Governamentais e Entidades de Classe. A instabilidade da economia brasileira foi o principal motivo para os resultados negativos que ocorreram nos últimos anos no mercado da construção civil. A necessidade de estabilidade no governo, por sua vez, também é fundamental para que possam ser realizados mais investimentos em setores que movimen- tam obras de infraestrutura e programas de moradia. Se por um lado, a de- manda necessita de financiamentos governamentais para compra de imóveis, por outro, as empresas necessitam de financiamentos para realizar as obras e também de uma demanda crescente para investir em novos projetos. Nielsen Alves, professor de engenharia civil da Universidade Católica de Bra- sília, afirmou recentemente que os empresários devem criar coragem para re- tomar os investimentos esse ano. “Desde o ano passado, nós já notávamos as empresas querendo voltar a investir no mercado porque como elas são con- strutoras ou investidoras, não podem ficar sem construir, e elas ficaram, por exemplo, de 2014 a 2016, paradas.”. A instabilidade política de 2017, segundo Alves, foi a razão pelo adiamento da retomada, porém, a expectativa é de que agora, em 2018, o futuro presidente do país seja pró-mercado. Dessa forma, as empresas estão encorajadas a reali- zar investimentos. O cenário que se pode esperar tende a estar alinhado com a primeira e a segunda expectativa do Sebrae, que demonstra crescimento ou, pelo menos, estabilidade. Com uma demanda mais rigorosa, os projetos precisam ser mais assertivos e é imprescindível que as empresas demonstrem aos seus clientes o valor de seus produtos atrelados em normatizações e sustentabilidade. Para Alves, as construtoras têm focado em projetos de alto padrão com uso de tecnologia e têm destacado a utilização da NBR 15575 - Norma de Desempenho da As- sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em seus projetos. O professor explica que quando estávamos vivendo aquele boom em que tinha muita gente para comprar, qualquer tipo de empreendimento que fosse feito, vendia. Hoje, a construtora busca conquistar o cliente mostrando que sua obra usa produtos industrializados, normatizados, que atendem, principalmente, a Norma de Desempenho, que é uma norma que entrou em vigor em 2013 e veio organizar a bagunça que era com relação a procedimentos e produtos. Algumas das tendências levantadas pelo estudo do Sebrae e que devem se propa- gar pelos próximos anos envolvem o aumento no número de mulheres como profissionais do mercado da construção civil; a concepção de construções sus- tentáveis; a utilização de construção enxuta; o desenvolvimento de e-learning na cadeia de construção para suprir a necessidade de qualificação de mão de obra; a criação de smart cities; e também, a realização de serviços agregados. Boa leitura!

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