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Eternit cresce 17o EBITDA do 4T11 e avança na expansão e diversificação dos negócios

16/03/2012 - 11:03

Em 2011, a receita líquida consolidada registrou R$ 820 milhões e a diversificação de portfolio já representa aproximadamente 20% do seu faturamento.

A Eternit, com 72 anos de atividade e líder de mercado no segmento de coberturas e atuando nos segmentos de louças e metais sanitários e componentes para sistemas construtivos, anunciou os resultados do 4º trimestre e do ano de 2011 (4T11 e 2011). A receita líquida consolidada da empresa alcançou R$ 220 milhões no 4T11, um crescimento de 4,4% em relação ao 4T10. Entre os motivos para esse resultado, destacam-se o aumento de volumes vendidos de telhas de concreto e louças sanitárias, aliado ao aumento de preços na mineração e recuperação nas demais linhas.

O desempenho da Eternit no período foi superior aos resultados do setor. A empresa operou em plena capacidade na mineração do crisotila, em torno de 85% na linha de produção de fibrocimento e por volta de 70% na produção de telhas de concreto.

O EBITDA consolidado (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 39,8 milhões no 4º trimestre de 2011, com alta de 17,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior e com margem de 18%. No período, o lucro líquido da Eternit foi de R$ 32,1 milhões, 10,5% superior ao 4T10. A margem líquida foi de 15%, um ponto percentual acima do quarto trimestre de 2010.

“A Eternit está confiante no crescimento da economia brasileira e, sobretudo, do setor em que está inserida. A partir deste momento, a meta a médio e longo prazo é consolidar a companhia como a mais diversificada indústria de materiais de construção do País, chegando a ter cerca de 50% de seu faturamento ligado à diversificação do portfólio”, comenta Élio A. Martins, presidente do Grupo Eternit.

O executivo também ressalta que os últimos quatro anos mostraram que a Eternit acertou em sua estratégia. Sua capacidade de inovar e desenvolver diferenciais permitiu-lhe dobrar seu faturamento, colocando-a em novo patamar. É a única empresa do setor de materiais de construção com este modelo. “Crescimento com governança e foco nas necessidades do mercado nortearão o próximo ciclo da Eternit para que seja uma das maiores e mais diversificadas indústria de materiais para construção”, reforça Martins.

Vendas

O volume vendido do mineral crisotila foi de 79 mil toneladas no 4T11 uma diminuição de 1,4% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Os volumes de venda foram distribuídos de forma equilibrada entre os mercados interno e externo, no período, pois a empresa mantém sua estratégia de priorizar o abastecimento do mercado interno e exportar o excedente de sua produção. Limitado à sua capacidade de produção, as vendas do mineral, no ano de 2011, totalizaram 296,7 mil toneladas - uma redução de 3,2% quando comparado a 2010, devido a redução dos níveis de estoques de segurança em 2010, o que proporcionou uma volume de vendas maior.

As vendas para o mercado interno atingiram 162,5 mil toneladas, em linha com 2010, enquanto o volume vendido para o mercado externo foi de 134,2 mil toneladas, uma retração de 6,0%, em função da distribuição de vendas entre mercados. A mineradora SAMA encerra o ano de 2011 com uma participação mundial no mercado de crisotila de 15%, um ponto percentual maior em relação a 2010.

Fibrocimento

O fibrocimento (incluindo componentes para sistemas construtivos) atingiu 214,8 mil toneladas em vendas no 4T11 - 7,5% inferior ao volume registrado no 4T10, devido ao início de recuperação dos níveis de preço, no final do 3T11 para o 4T11.

Em 2011, o volume vendido atingiu 859,3 mil toneladas, que representa crescimento de 3,9% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A Eternit ganhou um ponto percentual na participação no mercado brasileiro de fibrocimento e encerrou 2011 com 32%, mantendo assim, sua liderança no setor.

Telhas de Concreto

As vendas de telhas de concreto aumentaram 9,6%, alcançando 1,6 milhões de metros quadrados vendidos no 4T11. A inauguração da nova fábrica em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, impactou positivamente os índices de vendas do produto.

O volume vendido de telhas de concreto, em 2011 se deu em ritmo crescente e acumulou 5,9 milhões de metros quadrados, com alta de 13,5% em relação ao ano de 2010. A Tégula mantém sua liderança no mercado brasileiro de telhas de concreto e encerra o ano de 2011 com market-share de 35%. Vale lembrar que a aquisição da Tégula ocorreu no dia 11 de fevereiro de 2010.

Outros Produtos

Os volumes vendidos de outros produtos (componentes para sistemas construtivos, caixas d’água de polietileno, telhas metálicas, louças, assentos sanitários, filtros para tubulações de água e mármore sintético), representaram 7,6% da receita líquida consolidada no 4T11. Esta evolução é resultado da eficiência logística e da confiança dos consumidores nos novos produtos da marca Eternit.

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