Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga, em Recife, utiliza Bayferrox e transforma o concreto em pedras do sertão

02/05/2014 - 17:05

Primeira parte do projeto desenvolvido pelo escritório Brasil Arquitetura foi inaugurada no início do mês de Abril

Parte integrante do Projeto Porto Novo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, o Complexo Cultural e Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga utiliza em toda a sua estrutura de concreto colorido os pigmentos inorgânicos Bayferrox da LANXESS. O Porto do Recife está se transformando em um grande polo de turismo, serviço e lazer e promete mudar a paisagem da cidade.

O escritório Brasil Arquitetura é responsável pelo projeto do Museu, que conta a vida e a cultura do sertão nordestino, o cotidiano dos moradores desta região, os sertanejos, e do grande Luiz Gonzaga – Rei do Baião. E o sertão vem à beira mar, no cais do porto no Recife.

Segundo Marcelo Ferraz, arquiteto responsável pelo projeto ao lado de Francisco Fanucci, sócios fundadores do Brasil Arquitetura, a escolha pelos pigmentos se deu pela semelhança que o concreto em ocre garante em relação às pedras do sertão. “Optamos por um material que representasse o arenito do Piauí e contrastasse com o cobogó, rendado branco que recobrirá todo o edifício e será o ponto de destaque da edificação”, destaca Ferraz.

Além da semelhança com as pedras do sertão, os pigmentos inorgânicos Bayferrox garantem durabilidade ao concreto colorido, pois oferecem excelente resistência à luz e a intempéries, além de serem produzidos através de processos de fabricação amigáveis ao meio ambiente.

Construído no local do antigo Armazém 10 do Porto do Recife, o Complexo Cultural está em uma área de 7.500 m². O espaço foi dividido em duas edificações, nomeadas como Módulo 1 e Módulo 2. O Módulo 1 abriga o Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga e foi  inaugurado no dia 04 de abril pelo governador do estado, Eduardo Campos. Já o Módulo 2, ainda em construção, possui um vão livre de 56 metros de extensão e seis metros de pé-direito com vista para o oceano.

Esta segunda fase conta, ainda, com um edifício de quatro pavimentos, que terá áreas para exposição e um auditório com capacidade para 250 pessoas. De acordo com o escritório de arquitetura, um pedaço do pavimento térreo será aberto, permitindo a formação de uma praça coberta. Na cobertura do prédio serão construídos um restaurante e um jardim. Além disso, em cada lado do edifício terá um corredor iluminado naturalmente pelos cobogós, formando contraste com a estrutura de concreto colorido em um projeto arquitetônico espetacular.

  Mais notícias