A CasaE, Casa de Eficiência Energética da BASF,comemora seu primeiro aniversário em setembro. Nesse período, recebeu mais de cinco mil visitantes, entre profissionais de construção, sustentabilidade e do setor elétrico e também estudantes, que trouxeram diferentes olhares sobre o projeto.
“Um dos principais méritos da proposta é permitir que as pessoas possam ver, sentir, tocar e perceber os benefícios dos produtos de uma indústria química, que normalmente são pouco observados pelo consumidor final”, considera Antonio Carlos Lacerda, vice-presidente Sênior da BASF para a América do Sul. Além disso, o projeto conta com a parceria de outras 18 empresas que também desenvolvem produtos com foco em eficiência energética e sustentabilidade.
Com a diversa gama de pessoas que visitam a CasaE, o projeto tem se tornado um termômetro para identificar o grau de interesse em relação às tecnologias. “Algumas soluções fazem mais sucesso que outras e, esse retorno, permite que as empresas estudem formas de melhorar seus produtos e atender às exigências ou necessidades dos consumidores”, diz Flávia Tozatto, gerente de Sustentabilidade da BASF.
Entre os produtos que mais têm chamado a atenção estão os pisos drenantes da área externa, Elastopave e Concreto Permeável. Eles permitem a passagem quase que imediata da água, que pode ir para o lençol freático ou ser recolhida para reaproveitamento, como no caso da CasaE, que possui reservatórios que armazenam 10 mil litros. É usada para limpeza da área externa e rega dos jardins. A taxa de drenagem desses pisos é de 81 a 730 litros por minuto no metro quadrado.
O sistema construtivo em EPS, popularmente conhecido como isopor, também é outro material que tem feito sucesso por ser incomum. “Entre outras curiosidades, perguntam se o EPS é mesmo reciclável, como uma casa feita com esse tipo de material se mantém em pé e ainda suporta um elevador”, comenta Flávia. Os visitantes também têm mostrado bastante interesse pelo Mastertop, piso que é aplicado em camadas e que pode ter uma delas em material para isolamento acústico, e pelos pigmentos frios, que refletem a luz do sol, impedindo a absorção do calor. A superfície permanece fria mesmo quando pintada em cores escuras. O Micronal chama a atenção pela singularidade da inovação: são micropartículas que têm parafina em seu interior, promovendo a troca de calor com o ambiente e mantendo a temperatura agradável. É aplicado na massa corrida ou gesso e pode reduzir em 1/3 o uso do ar condicionado.
A experiência com estudantes também tem sido enriquecedora. “Alguns vieram preparados para realizar a visita, com inúmeras perguntas, desafiando os conceitos e prontos para aprender sobre eficiência energética e sustentabilidade”, comenta Flávia. Arquitetos e engenheiros que têm buscado especialização em sustentabilidade nas edificações também tem ido à CasaE em busca de soluções, principalmente para economia de energia. Puderam conhecer na prática, por exemplo, o uso de painéis solares e placas fotovoltaicas com sistema smart grid, que não usa bateria e envia o excedente de energia para rede pública.
Um dos grandes desafios da CasaE também foi a gestão de sua operação de forma sustentável para assegurar seu bom desempenho. “Enquanto o projeto arquitetônico e a obra representam 20% dos custos de uma edificação, os demais 80% são da operação. Há o compromisso de fazer bom uso dos sistemas para que, além de uma boa gestão dos custos, também aconteça uma redução do uso de recursos naturais”, explica Flávia.
As visitas à CasaE são agendadas pelo e-mail casae@basf.com.


