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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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A química na construção civil
de mercados altamente industriali-
zados, como Europa e América do
Norte, principalmente nos grandes
centros urbanos. Seguindo esse ra-
ciocínio, Mariana Michetti, líder de
marketing e comunicação América
da Grace Construction Products,
afirma que “com esse desenvolvi-
mento, na medida em que ocorre
uma maior industrialização do seg-
mento, é mais viável a introdução
e aprimoramento de novas tecno-
logias em termos de produtos quí-
micos aplicados à construção, que
oferecem o benefício ao consumidor
final, ou pela maior durabilidade das
estruturas ou pela viabilização de
novas aplicações dos materiais usu-
ais ou economia de custo por maior
produtividade em toda a cadeia, ge-
rando maior competitividade do se-
tor e custos mais acessíveis”.
Avanços
Em geral, toda a cadeia produtiva
tem sido beneficiada com a introdu-
ção de novas tecnologias e inovações,
mas um dos grandes avanços, con-
forme Humberto Benini, gerente de
marketing América Latina da Grace
Construction Products, foi a mu-
dança de paradigma no que se refe-
re ao uso de produtos químicos por
empresas concreteiras, construtoras
e projetos de infraestrutura (excluin-
do-se varejo). “Atualmente, o merca-
vimento de projetos de construção
sustentável para a infraestrutura dos
Jogos Olímpicos de 2016, na cidade
do Rio de Janeiro”, lembra Arruda.
Industrialização da cons-
trução civil
O uso de produtos químicos para
construção no mercado brasilei-
ro vem se expandindo nos últimos
anos, não apenas pelo crescimento
de mercado, que pode ser medido
em termos de crescimento da pro-
dução nacional de cimento, que do-
brou nos últimos cinco anos, mas
também pelo maior grau de exigên-
cia e modernização do mercado. Por
exemplo, um dos indicadores relati-
vos ao nível de industrialização da
construção civil é o percentual de
uso do concreto dosado em central
(concreteiras): concreto produzido
em central com uso de processos
industriais de controle, produção e
garantia da qualidade em substitui-
ção ao concreto preparado em obra
pelo próprio usuário. Neste sentido,
se tomarmos em comparação o vo-
lume de cimento produzido no Bra-
sil destinado a aplicações industriais
nos últimos dez anos, pode-se notar
o crescimento quase exponencial, o
que leva a acredita que, em alguns
poucos anos, nos aproximaremos
Rafael Bueno de Carvalho, gerente de
negócios da Braschemical
Viviane Stivaletti, departamento
técnico da Daltomare
Marina Gallo Boldrini, gerente de marketing
América Latina da CP Kelco Brasil