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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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ENTREVISTA
construção civil ainda é um pouco
carente de regulamentação, mas é
um caminho sem volta.
Revista ConstruChemical - A
BASF trabalha com os conceitos
do GBC (Green Building Council
Brazil)?
Marcelo Leonessa -
Sim, é algo que
vem ao encontro do nosso objetivo.
Temos toda uma linha voltada para
esse movimento. Hoje, não fazemos
nada que não esteja dentro do con-
ceito de sustentabilidade. Para ilus-
trar, na reconstrução das Torres Gê-
meas, nos Estados Unidos, a BASF
foi a única empresa de químicos
para construção homologada para
fornecer aditivos para concreto,
que melhoraram a sustentabilida-
de e a resistência mecânica. Aque-
les prédios, hoje, são referência em
construção civil global e, para nós,
são um cartão de visita. A BASF foi
escolhida em função da tecnologia
aplicada em seus produtos.
Revista ConstruChemical - Quais
os campos de atuação dos produ-
tos da BASF?
Marcelo Leonessa -
Temos pro-
dutos para várias aplicações, desde
aditivos para expansão de concreto,
até os produtos com conceito de sus-
tentabilidade, resistência, de bom-
beamento. Por exemplo, no caso
das torres de Nova York, além das
características de resistência mecâ-
nica, nossos produtos foram os úni-
cos que permitiram o concreto ser
bombeado a mais de 200 metros de
altura. Ou seja, existe todo um com-
plexo técnico e de engenharia a ser
respeitado e cumprido.
Revista ConstruChemical - Sendo
uma unidade relativamente nova
na BASF, como o senhor avalia o
desempenho dessa divisão?
Marcelo Leonessa -
Essa divisão
veio de uma aquisição global da
antiga Degussa e está conosco há
cerca de seis anos, sofrendo uma
boa estruturação no início da sua
operação. E, hoje, já começamos a
enxergá-la como uma das divisões
estratégicas da companhia. Com o
mercado da construção civil aqueci-
do não só no Brasil, mas globalmen-
te, ela é uma área em que apostamos
bastante, investindo em tecnologia,
sendo líder em alguns mercados
com uma série de produtos que têm
esse conceito de sustentabilidade,
que permitem a uma obra obter um
selo verde através de um GBC ou
qualquer outra instituição global
que tenha essa finalidade.
Revista ConstruChemical - Os cen-
tros de pesquisa da BASF para essa
unidade estão localizados onde?
Marcelo Leonessa -
A BASF dispõe
de dois grandes centros de pesquisa
no mundo, um deles na Alemanha,
onde fica a matriz da companhia, e
outro nos Estados Unidos. Em todos
os países nos quais a empresa tem
produção e volume de comerciali-
zação significativo, temos áreas que
fazem a “personificação” de alguns
produtos para aqueles mercados. Na
América do Sul, por exemplo, temos
esses centros no Brasil, Argentina,
Colômbia, Chile, Peru, Venezuela e
Equador.
Revista ConstruChemical - Em
termos de produção, como está or-
ganizada a estrutura?
Marcelo Leonessa -
Praticamente,
temos produção em quase todos os
países em que estamos presentes. Na
América do Sul estamos presentes
nesses sete países que eu mencionei.
Revista ConstruChemical - Como
especialidades são produtos de ven-
da técnica, qual a estrutura da BASF
para esse atendimento ao cliente?
Marcelo Leonessa -
Como todo pro-
duto técnico, temos que ter vendedo-
res técnicos e pessoal qualificado para
demonstrar a performance do produ-
to na prática. São profissionais com
profundo conhecimento do mercado
e de como funcionam nossos produ-
tos, além do suporte de uma assistên-
cia técnica que está na obra se certi-
ficando que os produtos estão sendo
aplicados de forma correta.
Revista ConstruChemical - Quais
os principais benefícios proporcio-
nados pelos químicos para constru-
ção?
Marcelo Leonessa -
Para mim, o
grande benefício que os químicos
para construção trazem hoje para
o segmento é a velocidade com