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CONSTRU
CHEMICAL
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aditivos para concreto
fornecida no momento da sua entre-
ga, contém informações de descarte
para que não haja risco de segurança
ao meio ambiente. Em caso de dúvi-
das, o fabricante do aditivo deve ser
contatado para proporcionar escla-
recimentos e destinação de seus pro-
dutos. Por questões ambientais e de
garantia da qualidade do aditivo, as
condições de armazenamento devem
estar de acordo com as especificações
dos fabricantes. Por exemplo, aditi-
vos fornecidos a granel e dispostos
em tanques nas centrais dosadoras de
concreto ou fábricas de concreto pré-
-moldado devem apresentar dique de
contenção contra possíveis vazamen-
tos dos produtos e estarem fechados
para evitar contaminação externa.”
Além de todos os fatores citados,
é importante identificar os produ-
tos no local de armazenamento para
evitar possíveis trocas ou contamina-
ções com outros materiais; deve-se
evitar sempre a ingestão ou o contato
com os olhos e a pele. Ppara manu-
sear qualquer aditivo, recomenda-se
o uso de equipamentos de proteção
individual (EPI) adequados, como
luvas, óculos e máscara; recomenda-
-se consultar a ficha de segurança dos
produtos, que é fornecida pelo forne-
cedor de aditivos, e verificar periodi-
camente a calibração das balanças ou
medidores volumétricos de aditivos.
Controle de qualidade
A qualidade na produção e no for-
necimento dos aditivos é importante
para garantir as sua funcionalidades.
“A Hagen do Brasil exerce suas ati-
vidades sustentadas por um sistema
de gestão integrado que obedece aos
requisitos das normas internacionais,
como ISO 9001 (Qualidade); ISO
14001 (Meio Ambiente) e OHSAS
18001 (Saúde e Segurança Ocupa-
cional), sistema este certificado pela
Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). Em adição a este
sistema integrado, estamos imple-
mentando em nossos laboratórios a
norma ISO/IEC 17025, a qual esta-
belece requisitos para execução de
ensaios e calibração. Nossa intenção
é estar com certificado do Inmetro
nos próximos 12 meses”, revela Dytz.
A BASF mantém um rigoroso
controle de qualidade dos seus pro-
dutos. “Esse processo inicia-se com
o controle de qualidade de todas as
matérias-primas que são utilizadas
em nossos aditivos, e antes de dei-
xar o site, todos os produtos fabri-
cados passam por uma análise física
e química que atesta a qualidade do
produto. Para qualquer eventualida-
de, também são mantidas retenções
dos lotes produzidos, que podem ser
analisados por técnicas, como, por
exemplo, espectroscopia de infraver-
melho, que fornece uma espécie de
‘impressão digital’ do aditivo”, conta
Buzeto.
A Croda é uma empresa altamen-
te comprometida com a qualidade e
segurança de seus produtos e servi-
ços. “Atualmente, possuímos certifi-
cações como ISO 9000 e ISO 14000
em todas as nossas unidades fabris
no mundo para a produção de uma
série de especialidades químicas, in-
cluindo os aditivos para concreto”,
informa Lopes.
O grupo Tanquímica/QGP atua
no mercado há 15 anos na produção
de tensoativos para vários segmen-
tos, como a linha de sulfonação de
aromáticos, produzindo naftaleno.
“Para os sulfonatos condensados
para a área de construção civil possu-
ímos capacidade produtiva para 4500
toneladas/mês, e para garantir nossa
Mariana Micheti, do departamento
de marketing e líder de comunicação
para América Latina da Grace
Construction Products
André Dytz, diretor operacional da
Hagen do Brasil
Fabio Couto Forastieri, gerente de vendas
Brasil da Lonza
concreto antes da mistura com água,
pois podem ter seu desempenho re-
duzido. Sua adição deve ser feita na
presença de água, preferencialmente
após alguns minutos da mistura do
cimento com água para a maioria dos
redutores de água utilizados.”
Mariana também destaca um fa-
tor importante quanto às questões
ambientais: “Os aditivos químicos
nunca devem ser descartados na rede
de esgoto ou como resíduo domésti-
co. A ficha de segurança do produto,