Revista ConstruChemical - Edição 22 - page 18

REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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ADITIVOSPARACONCRETO
mercado que mais deverão aumentar o consumo de
concreto é o das obras urbanas, por conta do cresci-
mento dos investimentos nesse segmento e da neces-
sidade de se criar cidades melhores como legado da
realização dos eventos esportivos. Para os próximos
anos, acredita-se no aumento da importância das
obras urbanas, que em 2010 consumiam 6,2% do to-
tal de concreto e em2011passaram a consumir quase
12%do total.
UMCASEBRASILEIRO
De 1990 a 2005, a produçãode cimento aumentou
50%, mas a emissão de CO2 variou apenas 38%, re-
sultado da redução das emissões específicas do setor,
que caíram8%. Levantamento realizadopeloCement
Sustainability Initiative (CSI), considerando mais de
900unidades fabris de46grupos industriaisnomun-
do todo, identificouoBrasil comamenor emissão es-
pecíficadeCO2.
Esses dados revelamos resultados dos investimen-
tos realizados pela indústria de cimento brasileira
para tornar a produção cada vez mais sustentável.
Umdos principais avanços da indústria é o coproces-
samento, uso dos fornos de cimento para destruição
de resíduos, que temdado à indústriado cimentoum
novoerelevantepapelnoâmbitodapromoçãoda sus-
tentabilidade edo equilíbrio ambiental.
O coprocessamento representa, emmuitos casos, a solu-
çãomais eficienteeeconômicaparaagestãode resíduos, sem
representar risco à qualidade do cimentoPortland e aomeio
ambiente. É também
uma das alternativas
para eliminar os li-
xões urbanos.
No período de
1991 a 2011 foram
coprocessados 8mi-
lhões de toneladas
de resíduos. Só no
anopassado, 220mil
toneladas de pneus
usados foramcopro-
cessados em fornos
de cimento, o equi-
valente a 45milhões
de unidades, que,
enfileiradas, iriam
do Rio de Janeiro a
Tóquio, no Japão.
A indústria bra-
sileira possui um
parque
industrial
moderno e eficien-
te, com instalações
segredo industrial.Odesempenhodecadaaditivoédi-
ferente e é preciso estar atento às proporções. Nossos
aditivos sãominerais e cadaum temumamedida certa
para cada tipode concreto”, detalhaElaine.
MC-BAUCHEMIE
“Os aditivos Centripor 411 BR junto com oCentri-
porRetard225 sãoum sistemaparaargamassaestabili-
zada, queémuitoutilizadanoSul dopaíspara rebocoe
assentamentode alvenaria. OCentripor SK 100 émais
indicado para concreto / argamassa celular, por exem-
plo, na aplicação de contrapiso, enchimento ou cama-
das de regularizações. Também pode ser aplicado nas
paredes de concreto”, falaSchmidt.
SIKA
“Sim, as regras estão de acordo com a NBR 11768
(ABNT2011), classificandocomoaditivo todoproduto
adicionado durante o processo de preparação do con-
creto, em quantidade nãomaior que 5% da massa de
material cimentício contidano concreto, comoobjeti-
vo demodificar suas propriedades no estado fresco e/
ouno estado endurecido”, frisaMartinelli.
VEDACIT
“Não há nenhuma regra. Hámuitosmétodos de dosa-
gemdosaditivos.Omaiscomuméadicionaroaditivonos
primeirosdois terçosdoconsumodaágua”, informaFaria.
VIAPOL
“Assim como é indicado nos documentos técnicos dos
aditivos, os mesmos devem ser adicionados à mistura
úmida; caso adicionado àmistura seca eles podemperder
desempenho, como também alterar alguma propriedade
de maneira não satisfatória. A regra fundamental seria:
após a adiçãode todos osmateriais componentes do con-
creto adicionar o(s) aditivo(s), e então verificar se o efeito
desejado foi obtido. Quando se temmais de um aditivo
os mesmos podem ser adicionados juntos namistura de
concreto, mas quase nunca misturados em um recipien-
te antes de serem adicionados ao concreto. Mas sabemos
quenem tudo funciona comoodesejado e existemocasi-
ões onde esse formatodesejadonão é possível, e o ideal é
que sob orientação do fabricante ométodo diferenciado
de dosagem seja desenvolvido e testado antes do uso em
larga escala”, falaSantos.
MarceloGraziani, gerente deNegócios de
Aditivos-AirProducts
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