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Construção civil tem escolas voltadas para o setor

25/05/2012 - 10:05

Com cursos modulares de até 12 meses, a Concretta quer alcançar até 2017 o número de 300 escolas, profissionalizando mais de 1,5 milhão de alunos.

Com mais de 10 anos de experiência nas áreas de franquia, gestão e operação de escolas, os sócios Sidney Bezerra e Miguel Pierre viram no mercado brasileiro de construção civil uma oportunidade para o empreendedorismo. O segmento passa atualmente por um forte aquecimento devido às obras para a Copa do Mundo e Olimpíadas e já vive um período de escassez de profissionais qualificados para atender a demanda.

Segundo o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), existem atualmente mais de nove milhões de trabalhadores no segmento, dos quais 2/3 estão na irregularidade e não possuem boa qualificação. Diante da abertura do mercado de construção civil, os empresários investiram na Concretta, franquia de escolas profissionalizantes voltadas para o setor. Com uma proposta inovadora que alia sustentabilidade, aulas práticas e teóricas, o modelo de ensino oferece desde cursos básicos de dois meses até módulos de 12 meses de duração.

Idealizada de forma estratégica, a primeira unidade da franquia fica em Brasília e promete contribuir para o desenvolvimento de um dos maiores canteiros de obras da América Latina. “O mercado está aquecido em todo o Brasil, mas no eixo Rio-São Paulo já há uma escassez de terreno, o que não acontece na capital federal, onde há um potencial imenso para o crescimento”, explica Sidney.

De acordo com o empresário, na unidade são oferecidos atualmente sete cursos que custam de oito a dez parcelas entre R$ 99 a R$ 149. Os cursos têm duração de três horas semanais, podendo ser dividas duas vezes por semana ou apenas no sábado. “Desta forma também podemos atingir as pessoas que trabalham durante a semana e dispõem apenas do fim de semana para estudar”, explica Miguel. Segundo o empresário, como únicos requisitos o aluno deve ser maior de 18 anos e ter ensino fundamental completo.

Ao final do curso, os formandos que se destacarem são encaminhados para o mercado de trabalho por meio de uma agência de recrutamento que funciona dentro de cada unidade. Essa facilidade se dá em decorrência da parceria direta da Concretta com grandes construtoras. Além do encaminhamento profissional, os alunos ganham ainda o certificado Construtores do Brasil, válido para todo o território nacional.

A franquia

Para quem aposta no empreendedorismo como forma de se destacar no mercado, Miguel Pierre explica que o investimento inicial para adquirir uma franquia da Concretta é a partir de R$ 150 mil. O valor inclui taxa de franquia, curso de educação financeira, manual em vídeo e suporte com orientações para formar a coordenação pedagógica, departamento de cobrança, gestão de secretaria e toda a parte operacional da escola. Além disso, é preciso ter R$ 30 mil de capital de giro. Segundo o empresário, a previsão de retorno é de 18 a 24 meses e o faturamento anual de novas unidades é de mais de R$ 650 mil,  podendo chegar a mais de R$ 1 milhão, com lucratividade de 20% a 35%.

Cada franchising tem capacidade de atender até 1,5 mil alunos em oito salas de aula com turmas de até 20 pessoas. “São quatro salas práticas e outras quatro teóricas, todas são dinâmicas, e podem ser montadas e adaptadas às necessidades do professor”, explica Sidney. Além das novas escolas franqueadas, os empresários desejam ainda que em cada estado brasileiro contenha uma franquia própria para dar suporte aos franqueados.

Atualmente, a Concretta oferece os cursos de pedreiro revestidor, eletricista, bombeiro hidráulico, carpinteiro, armador, pintor e gesso cartonado, fora as palestras de educação financeira doméstica, empreendedorismo e outros temas de interesse dos alunos. “A ideia é que periodicamente outros cursos sejam oferecidos de acordo com a necessidade do mercado”, conta Miguel.

Até o momento a franqueadora já investiu cerca de R$ 3 milhões em infraestrutura e profissionais para atuarem nas salas de aula, produção de material didático e em setores administrativos. A ideia é que até 2017 a Concretta alcance o número de 300 escolas, profissionalizando mais de 1,5 milhão de alunos.

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