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Impermeabilização e proteção do concreto reduzem em média 65% a pegada de carbono total na construção

29/06/2022 - 22:06

Investimento em preservação e proteção do concreto é 125 vezes mais econômico e reduz em 90% a pegada de carbono gerada no caso de manutenção e reparo das estruturas

A Penetron Internacional, empresa referência mundial em impermeabilização e proteção do concreto, lançou o relatório técnico Rumo ao Concreto de Carbono Zero. Atenta ao avanço das mudanças climáticas e à necessidade de alcançar as metas de redução de CO2 em nível mundial, o estudo revela uma série de dados e estratégias de sustentabilidade para ajudar a construção a reduzir a utilização de cimento. Adotar a visão de longo prazo com o aumento da durabilidade do concreto pode reduzir em média 65% a pegada de carbono na construção.

Atualmente, a indústria global de cimento é responsável por 8% da emissão de CO2, sendo a segunda maior emissora do mundo. Outro ponto a se destacar é o fato de que o concreto representa a maior parte do CO2 total incorporado em estruturas como edifícios, atingindo cerca de 66%. Esse é o motivo pelo qual a indústria do cimento é um dos segmentos em foco nas discussões do Pacto Climático de Glasgow, firmado durante a COP26 (Conferência das Nações Unidas Sobre as Mudanças Climáticas), realizado na Escócia, em 2021.

Nesse cenário, o estudo realizado pela Penetron conclui que a durabilidade do concreto é o maior desafio da sustentabilidade na construção. Este resultado está em consonância com os alertas lançados pelo Comitê 160 da ICRI (Internacional Concrete Repair Institute). A instituição afirma que a estratégia de sustentabilidade mais eficaz para estruturas de concreto é evitar a necessidade de reparos.

O CEO da Penetron Brasil, Cláudio Ourives, explica que a eliminação de revestimentos e membranas de alta emissão de CO2, o prolongamento da vida útil das estruturas de concreto, a prevenção de reparos dispendiosos e a utilização de produtos não tóxicos contribuem para projetos de construção mais sustentáveis.

“Vem daí a importância de pensar e investir na proteção do concreto desde a concepção até às estratégias para realizar manutenções e reparos de forma estratégica. Sustentabilidade, energia renovável e redução da pegada de carbono devem ser pensados com seriedade na construção em nível global para garantirmos o futuro do planeta.”, afirma Ourives.

Investir em proteção do concreto é mais barato e sustentável   

Só nos Estados Unidos, estima-se que o custo anual de recuperação das estruturas de concreto em regiões costeiras seja de 300 milhões de dólares. Além disso, vale destacar que as obras de recuperação representam mais emissão de CO2. Neste contexto, a ênfase na importância da impermeabilização e proteção do concreto têm um motivo específico.

A água é a principal causa de deterioração do concreto, sendo a corrosão responsável por 80% dos danos. Isso dá origem a reparações ou substituições frequentes e dispendiosas, aumentando a utilização de cimento, outros materiais e energia. “Seguindo esse raciocínio, diversos estudos revelam que o investimento em preservação e proteção é 125 vezes mais econômico se compararmos com os custos de intervenções corretivas das estruturas e podem reduzir radicalmente a pegada de carbono em intervenções corretivas”, explica Ourives.

O relatório avalia que a impermeabilização integral contra a água pode reduzir em até 90% a pegada de carbono gerada na manutenção e reparação de estruturas de concreto. Além disso, o relatório da Penetron revela que a utilização de concreto resistente e impermeável já na execução da obra reduz a pegada de carbono de uma estrutura em 50% ou mais ao prolongar a vida útil da estrutura e diminuir a necessidade de reparos.

Jozef Van Beeck, diretor da Penetron International, explica que a estimava é de que cerca de 80% da proteção global do concreto ainda é dominada por soluções insustentáveis e ineficientes. “Produtos do tipo membrana ou tratamentos tópicos não são apenas ineficientes, mas também aumentam a pegada de carbono de uma estrutura”.

O alerta do relatório técnico da Penetron se concentra na urgência de o setor de construção adotar ainda mais a tecnologia avançada de impermeabilização e proteção do concreto por cristalização integral. “Hoje, a impermeabilização e cristalização do concreto é a forma mais eficaz para reduzir significativamente a pegada de carbono dos projetos, no Brasil e no mundo, e para atingirmos a meta de redução de 45% nas emissões globais de dióxido de carbono até 2030", garante Cláudio Ourives.

Por fim, o relatório faz um apelo à indústria para reconsiderar os materiais utilizados na construção subterrânea. As membranas de impermeabilização convencionais para estruturas subterrâneas têm uma pegada de carbono alta, atingindo até 23 kg de CO2 por metro quadrado - equivalente a quase três vezes as emissões de quatro litros de gasolina. A Penetron estima que a remoção das membranas insustentáveis dessas estruturas pode reduzir as pegadas de carbono da subestrutura em até 20%.

Para mais informações e ter acesso ao relatório integral em português, acesse https://drive.google.com/file/d/1pEYgB38-yjU-Nszn140UyUWQdoj9JhyA/view.

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