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Empresários da indústria de materiais de construção veem setembro positivo

16/10/2012 - 11:10

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT) divulga o Termômetro mensal referente ao mês de setembro. Este mês foi considerado positivo para o setor. Os dados revelam otimismo das empresas, tanto nas pretensões de investimentos no médio prazo (próximos 12 meses), quanto à expectativa das ações governamentais, também no médio prazo. Este cenário se relaciona devido às últimas ações do governo que prorrogaram a desoneração do IPI dos produtos já desonerados e incluíram novos produtos na lista. 

"Recentemente em reunião com o Ministro Guido Mantega, expomos que prorrogar a desoneração do IPI seria aumentar a intenção de investimento pelos empresários e ficamos felizes que isso tenha realmente acontecido.", afirmou Walter Cover, presidente da entidade.

A sondagem no mês de setembro entre as indústrias de materiais de construção indica que, na média, 58% têm boas expectativas em relação às ações do governo para o setor. Em relação ao mês passado (agosto) houve um crescimento de 22% no otimismo. Já a porcentagem de indiferentes caiu de 58% para 42%. Este resultado fez com que o pessimismo tenha se diluído. Enquanto em agosto o pessimismo chegou a 7% dos empresários, em setembro esse número chegou a 0%.

Outro ponto positivo da sondagem está nas pretensões de investimentos no médio prazo. Enquanto agosto o estudo apontava que apenas 67% dos empresários planejavam investir, no mês de setembro este cenário foi bastante favorável, alcançando 81% - o melhor índice registrado nos últimos 12 meses.

No mercado interno, a pesquisa apontou um desempenho Bom do setor, em média. O cenário ficou dividido em: 5% Muito Bom, 65% Bom, 28% Regular e 2% Ruim.

Para Cover, as ações recentes do governo na desoneração do IPI, desoneração na folha de pagamentos e redução no custo de energia começam a impactar positivamente nas expectativas da indústria de materiais. “Esperamos que outros itens, que também sofrem com a falta de isonomia com produtos desonerados ou com importação desleal, venham ser contemplados nas futuras medidas”, finaliza.

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