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Construção civil aquece setor de locação de máquinas e equipamentos para obras

05/11/2012 - 10:11

Ágil Locadoras aproveita o bom momento do mercado para expandir.  Empresa acaba de inaugurar mais  duas unidades no Brasil: Salvador e Recife, e espera incrementar em 18% os negócios até o final de 2012

Em processo de crescimento ainda acelerado em razão da estabilidade econômica e das obras para a Copa, Olimpíadas e programa Minha Casa Minha Vida, o setor da construção civil segue impulsionando outros segmentos de mercado. Um bom exemplo é o das locadoras de equipamentos para construção, que cresce embalado num ritmo impressionante. Segundo estimativa da Sobratema - Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção, do total de equipamentos comercializados no País, 30% se destinam ao segmento de locação. Com esse percentual, o mercado brasileiro segue uma tendência mundial de maior participação dos equipamentos alugados, especialmente em razão dos grandes investimentos nacionais em infraestrutura projetados para os próximos 5 anos.

Na esteira desse crescimento, a Ágil Locadoras aproveita para expandir os negócios. Com unidades em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Ribeirão Preto e Florianópolis, a empresa amplia atividades para Salvador e Recife. Com investimentos na ordem de R$ 2,5 milhões, a expectativa é locar cerca de 200 equipamentos já no início das operações, incrementando em 18% os negócios até o final do ano. "Estamos apostando nestas cidades em razão do aquecimento do mercado da construção," diz o diretor da empresa, Wilian Rosa.

Especializada em aluguel de andaimes suspensos (Balancim) e mini-gruas, a Ágil - empresa que faz parte do Grupo Baram– tem um volume médio de 1900 equipamentos locados por mês. "Ao todo, já investimos cerca de R$ 25 milhões com todas as unidades," destaca. Segundo o empresário, quando se trata de aluguel, é importante ter sempre os equipamentos de última geração. Aliás, essa é uma das vantagens que faz esse mercado prosperar.

O valor cobrado pela locação leva em conta, basicamente, o valor da máquina. Mas existem outros componentes que devem ser considerados nessa conta, tais como vida útil, custo de manutenção e taxa de ocupação que variam para cada tipo de máquina. Segundo Wilian, o valor das locações, no geral, varia de 4% a 15% por mês em relação ao valor de compra. "Para um equipamento cujo valor é de 20 mil reais, por exemplo, e o aluguel é de 4%, numa utilização de 06 meses, o cliente pagaria menos 76% se optasse pela locação. Além disso, o produto não se descapitalizaria e o cliente não precisaria se envolver com manutenção, armazenamento e depreciação", explica, ao lembrar que quanto maior o tempo de locação, menor o valor relativo à diária.

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