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Abramat apresenta perspectivas para 2014 e Perfil da Cadeia Produtiva

22/11/2013 - 11:11

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), reuniu seus associados, empresários da construção de todo o país, além dos principais líderes do setor, para divulgar as perspectivas para 2014 e também o Perfil da Cadeia Produtiva da Construção e da Indústria de Materiais e Equipamentos de 2013. O estudo, elaborado pela FGV, reúne dados do segmento com base no ano anterior e é um dos mais importantes para pautar as ações estratégicas das empresas do setor para o próximo ano.

Walter Cover, presidente da Abramat, deu início ao evento traçando um panorama sobre o cenário da indústria de materiais de construção em 2013 e explicando a boa expectativa para 2014. “Até Outubro o setor apresenta um crescimento de 4,2% perante 2012. Nossa previsão é de fechar o ano com, aproximadamente, 4% de crescimento. Essa meta é sustentada pelas boas expectativas de nossos associados”, afirmou o executivo.

A participação dos segmentos de mercado no faturamento da indústria e expectativa quanto às ações do Governo também foram temas abordados por Cover. “No ano anterior, o varejo representou 50% de todo o faturamento da indústria da construção. Para 2013, esse segmento tende a crescer 6% em relação a 2012. Já o segmento imobiliário, teve 28% de participação, enquanto o de infraestrutura, teve 22%. Ambos devem apresentar crescimento de 2% sobre 2012”, acrescentou.

“Outro dado relevante foi a série histórica do Termômetro Abramat, que mede a percepção dos empresários sobre o cenário. Um destaque dessa série foi a indiferença crescente das empresas quanto as ações do Governo para o setor. O menor índice foi verificado em abril de 2012, quando cerca de 30% do setor estavam indiferentes às ações do Governo e o maior percentual foi observado em agosto de 2013, quando a linha de indiferença superou a casa dos 70%”, concluiu Cover. A percepção de otimismo sobre ações do governo ficou situado em 22% em outubro passado.

Ana Maria Castelo, representante da Fundação Getúlio Vargas, apresentou números publicados no Perfil da Cadeia Produtiva e da Indústria de Materiais e Equipamentos, além das previsões da FGV para o setor em 2014. A economista abordou temas como as taxas de crescimento real da Cadeia da Construção que, em comparação com os dois últimos anos, apresentou queda.

Segundo Castelo, o estudo mostra que os gastos das famílias asseguraram o desempenho do comércio em 2012. Naquele ano, a produção da indústria foi 7,96% maior que em 2011, enquanto o volume de vendas cresceu 1,30%. Já no acumulado até setembro de 2013 a produção da indústria foi de 7,01%, enquanto o volume de vendas responde por um crescimento de 2,03%.

Nas previsões para 2014, a FGV estima que a indústria de materiais deverá crescer 5,5% sobre 2013 o varejo de materiais irá expandir 7% em 2014.

O principal destaque da rodada de apresentações, foi a palestra “Confiança é tudo! Cenário macro diante dos principais desafios brasileiros” do economista Octavio de Barros, diretor estatutário e economista-chefe do banco Bradesco, que abordou vários aspectos do cenário macroeconômico do país.

Um dos principais pontos destacados pelo conferencista foi a necessidade de restaurar a confiança no meio empresarial.

Após as apresentações os convidados foram convidados a jantar, momento oportuno para debates, trocas de expertises e network entre os executivos presentes.

As apresentações, assim como o Perfil da Cadeia Produtiva e da Indústria de Materiais e Equipamentos estão disponíveis para download no link: http://www.abramat.org.br/site/lista.php?secao=9.

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