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CONSTRU
CHEMICAL
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impermeabilizantes poliuretânicos
impermeabilizantes tradicionais,
por exemplo, base asfáltica. “Mas
diversos fatores têm contribuído
para que o uso desse produto no
mercado brasileiro cresça, como a
profissionalização da mão de obra
de construção, maior exigência
dos consumidores, entrada de es-
critórios de engenharia e fornece-
dores de produtos de outros países
nos quais a construção está mais
desenvolvida, além do encareci-
mento da mão de obra brasileira.
Além disso, apresentam vantagens
com sistemas isentos de solvente,
por terem alta performance com
alta resistência ao UV e à abrasão,
mantendo alto alongamento, além
dos sistemas em spray de alta per-
formance, de rápida aplicação e
secagem.”
Eliminação de solventes
Serves lembra que existe uma
tendência grande de eliminação de
solvente das fórmulas, principal-
mente para atender a certificações
de edificações sustentáveis, como
por exemplo a LEED. “Além disso,
existe uma exigência do mercado
na durabilidade do sistema, por-
tanto há mais pressão por parte
dos clientes na garantia dada pe-
los aplicadores ou fornecedores de
sistema de impermeabilização em
poliuretano, forçando o mercado
a procurar normas que garantam
de forma efetiva a performance do
produto.”
O mercado de impermeabiliza-
ção como um todo, segundo o ge-
rente da Dow Brasil, tem uma forte
tendência de crescimento na medi-
da em que aumenta a conscientiza-
ção dos clientes e das construtoras
por sistemas de proteção. “Esse au-
mento e diversificação do mercado
contribui para o aumento da pro-
cura por tecnologias diferenciadas
para atender problemas específi-
cos. Toda essa demanda impul-
siona ainda mais o movimento in-
dustrial para dar continuidade aos
novos desenvolvimentos e diferen-
ciação das soluções e sistemas de
impermeabilização, um mercado
em forte expansão devido à mu-
dança de comportamento e forte
preocupação com a proteção de
estruturas.”
Uso decorativo
Já o engenheiro Flávio de Ca-
margo, gerente técnico e de ma-
rketing da Denver Impermea-
bilizantes, cita também como
principais tendências o uso de
cores e pinturas brancas para im-
permeabilização exposta em ar-
quibancadas, abóbadas e lajes in-
clinadas, assim como a aplicação
com uso de equipamentos para
áreas de maior extensão.
“O uso decorativo com flakes e
vernizes de proteção é uma ten-
dência de mercado, porém é mais
adequado para sistemas de pisos
em poliuretano; deve-se diferen-
ciar os produtos para pisos dos im-
permeabilizantes, pois cumprem
funções diferentes e são categorias
de produtos com características
diferentes, apesar de ambos serem
poliuretanos flexíveis”, observa
Camargo.
Para o engenheiro da Denver
Impermeabilizantes as perspec-
tivas são de crescimento do uso
dos sistemas poliuretânicos, prin-
José Eduardo Granato, gerente técnico-
comercial da Viapol
Mauro Ribeiro de Marins, gerente de
especificações e projetos da Weber Saint-Gobain
Vinícius Serves, gerente de desenvolvimento
de novos negócios para a Divisão de Sistemas
Formulados da Dow Brasil
do que a tecnologia dos poliureta-
nos permite uma série de produ-
tos com características diferentes,
dependendo do balanceamento da
formulação. “Podemos trabalhar
com tempos de cura e pega diferen-
ciados, flexibilidade e dureza dis-
tintas, várias espessuras etc.”
Aplicação diferenciada
O gerente de desenvolvimento
de novos negócios para a Divisão
de Sistemas Formulados da Dow
Brasil, Vinícius Serves, acredi-
ta que os sistemas poliuretânicos
ainda são itens com baixa parti-
cipação no mercado, por serem
produtos de aplicação diferencia-
da e, também, por apresentarem
custo mais elevado que sistemas