Revista ConstruChemical - Edição 16 - page 20

REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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projetossustentáveis
CasaEcomemoraumanode
visitasem setembro
Nesseperíodo,oprojetorecebeumaisde5milvisitantes,entre
profissionaisdeconstruçãoeestudantes
ACasaE, Casa de Eficiência Energética da BASF,
comemorou seu primeiro aniversário em setembro.
Nesse período, recebeumais de 5mil visitantes, en-
tre profissionais de construção, sustentabilidade e do
setor elétrico e também estudantes, que trouxeram
diferentes olhares sobre o projeto. “Um dos princi-
pais méritos da proposta é permitir que as pessoas
possam ver, sentir, tocar eperceber os benefícios dos
produtos de uma indústria química, que normal-
mente sãopoucoobservados pelo consumidor final”,
considera Antonio Carlos Lacerda, vice-presidente
sênior da BASF para aAmérica do Sul. Além disso,
oprojeto conta comaparceriadeoutras 18 empresas
que tambémdesenvolvemprodutos com focoemefi-
ciência energética e sustentabilidade.
Com a diversa gama de pessoas que visitam aCa-
saE, o projeto tem se tornado um termômetro para
identificar o grau de interesse em relação às tecnologias.
“Algumas soluções fazemmais sucesso que outras e esse
retornopermite que as empresas estudem formas deme-
lhorar seus produtos e atender às exigências ou necessi-
dades dos consumidores”, diz Flávia Tozatto, gerente de
sustentabilidadedaBASF.
Entreosprodutosquemais têm chamadoaatenção es-
tãoos pisos drenantes da área externa, Elastopave eCon-
creto Permeável. Eles permitem a passagem quase que
imediatadaágua, quepode irparao lençol freáticoou ser
recolhidapara reaproveitamento, comonocasodaCasaE,
que possui reservatórios que armazenam 10mil litros. É
usada para limpeza da área externa e rega dos jardins. A
taxadedrenagemdessespisos éde81a730 litrospormi-
nutonometroquadrado.
O sistema construtivo em EPS, popularmente conhe-
cido como isopor, também é outromaterial que tem fei-
to sucesso por ser incomum. “Entre outras curiosidades,
perguntam se o EPS émesmo reciclável, como uma casa
feita com esse tipo de material se mantém em pé e ain-
da suporta um elevador”, comenta Flávia. Os visitantes
também têmmostradobastante interessepeloMastertop,
pisoque é aplicado em camadas equepode ter umadelas
emmaterial para isolamento acústico, e pelos pigmentos
frios, que refletem a luz do sol, impedindo a absorção do
calor.A superfíciepermanece friamesmoquandopintada
em cores escuras. OMicronal chama a atenção pela sin-
gularidade da inovação: sãomicropartículas que têm pa-
rafinaem seu interior, promovendoa trocadecalor como
ambienteemantendoa temperaturaagradável. Éaplicado
namassa corridaougesso epode reduzir em1/3ousodo
ar-condicionado.
A experiência com estudantes também tem sido en-
riquecedora. “Alguns vieram preparados para realizar a
visita com inúmeras perguntas, desafiando os conceitos e
prontos para aprender sobre eficiência energética e sus-
tentabilidade”, comenta Flávia. Arquitetos e engenheiros
que têm buscado especialização em sustentabilidade nas
edificações também têm ido à CasaE em busca de solu-
ções, principalmentepara economiade energia. Puderam
conhecer, naprática, porexemplo, ousodepainéis solares
eplacas fotovoltaicas com sistema smart grid, quenãousa
bateria e enviao excedentede energiapara a redepública.
UmdosgrandesdesafiosdaCasaE também foi agestão
de sua operação de forma sustentável para assegurar seu
bom desempenho. “Enquanto o projeto arquitetônico e a
obra representam 20% dos custos de uma edificação, os
demais 80% sãoda operação. Há o compromissode fazer
bom uso dos sistemas para que, além de uma boa gestão
dos custos, também aconteça uma redução do uso de re-
cursosnaturais”, explicaFlávia.
As visitas à CasaE são agendadas pelo e-mail
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