Revista ConstruChemical - Edição 20 - page 17

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PIGMENTOSPARACONCRETO
do sistema de geração, transmissão e distribuição de
eletricidade e R$ 96 bilhões para projetos de explo-
ração, produção e distribuição de petróleo e gás. Já
em desenvolvimento urbano, é necessário fomentar e
conceder crédito para investimentos. Na área habita-
cional, o investimento soma R$ 202 bilhões por ano
para novasmoradias e R$ 104 bilhões para reformas,
ampliações e construção de edificações comerciais.
No campodamobilidade urbana, é preciso injetar R$
12 bilhões anuais para projetos em metrôs e trens,
enquanto R$ 18 bilhões por ano devem ser consu-
midos para saneamento básico.No déficit habitacio-
nal, de 2010 a 2013 observou-se uma queda anual de
4,4%, uma redução total de 873,4 mil famílias. Para
atender às novas famílias, eliminar a precariedade e
reduzir a coabitação será necessária a construção de
11,548milhões demoradias, emmédia 1,448milhão
por ano, até 2022.
Um dos grandes propulsores da construção civil, e
comoperdãodo trocadilho, aquele que agregamassa
às vendas, o concreto, que hoje é o segundo produto
mais consumido no mundo – projeções presumem
que o material possa ocupar o primeiro lugar a par-
tir de 2025, superando a geração de água potável –,
tem grande poder no segmento. A Associação Bra-
sileira de Cimento Portland encomendou uma pes-
quisa sobre o mercado nacional do concreto que foi
coordenada pela e8 Inteligência e pela UBM Brazil.
O estudo coletou dados entre 2005 e 2012 para pro-
jetar tendências. Uma delas é que o concreto dosado
em central definitivamente está incorporado ao dia
a dia da construção
civil brasileira. Em
sete anos, seu consu-
mo cresceu 180%. Em
2012, por exemplo,
as concreteiras insta-
ladas no país produ-
ziram 51 milhões de
m³.
“O concreto pre-
parado em centrais
cresce a uma taxa su-
perior ao crescimen-
to da construção civil
porque seus sistemas
construtivos têm ga-
nhado a preferência
dos construtores e
porque tem caído o
número de obras que
rodam concreto sem o uso do serviço das concre-
teiras”, afirma Valter Frigieri, diretor de mercado e
planejamento da ABCP, detectando nesta tendência
uma mudança cultural dos construtores, hoje mais
focados em sistemas construtivos racionais, a ponto
de o estudo demonstrar que, em 2012, 20,7% de todo
o cimento produzido no país foi consumido pelas
concreteiras.
O produto na forma de autoadensável já está ocu-
pando uma boa faixa de consumo. No médio e no
longo prazo devem surgir novas variedades de con-
FernandoRosa, gerente técnicoda
Aromat
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